RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A proibição da entrada de latas nas arquibancadas da Marquês de Sapucaí pegou de surpresa quem comprou ingresso para acompanhar a primeira noite de desfiles do Grupo Especial do Rio de Janeiro, neste domingo (11).

Maria Maciana, 37, foi para o setor 1 com a família e precisou jogar fora alguns litros de cerveja. Outra parte foi alocada em garrafas pet encontradas no lixo.

"Os seguranças alegaram que as pessoas trazem latas para vender. Arranjei garrafa pet no lixo e mesmo assim joguei fora muita coisa. Uma humilhação. Vi que outras pessoas tiveram que jogar fora ou vender as bebidas", afirma a torcedora da Unidos da Tijuca, que calcula um gasto de R$ 200 com bebidas.

Um gerente da segurança que não quis se identificar afirmou que a Liesa (Liga Independente das Escolas de Samba) deu a nova orientação durante a madrugada deste domingo (11), depois que as escolas da Série Ouro, o grupo de acesso, já haviam desfilado. O grupo é organizado pela Liga RJ, outra entidade.

No perfil oficial da Liesa, um post publicado na madrugada detalha que são permitidas garrafas plásticas, copos térmicos e reutilizáveis, e são proibidas latas e garrafas de vidro. Nos comentários, porém, pessoas reclamam que o post foi editado. "Antes tinha lata entre os itens permitidos, agora não pode", escreveu uma seguidora.

A entidade foi procurada por mensagens pela Folha, mas ainda não respondeu.


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