SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O suspeito de ter assassinado com um tiro no rosto o soldado da Rota Samuel Wesley Cosmo, 35, em Santos, na Baixada Santista, foi preso nesta quarta-feira (14) em Uberlândia (MG), informaram o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, e a Polícia Militar paulista por meio de seus respectivos perfis na rede social X (antigo Twitter).

"Recebi a informação de que nossos irmãos da Polícia Militar de Minas Gerais acabam [de] prender o criminoso Kaique Coutinho do Nascimento, vulgo Chip, apontado como assassino do Soldado Cosmo. Obrigado aos policiais por essa importante prisão", publicou Derrite.

A Polícia Militar afirmou que a prisão ocorreu nesta tarde, na cidade de Uberlândia, a 537 quilômetros da capital mineira, Belo Horizonte.

O retrato de Kaique Coutinho do Nascimento, 21, havia sido divulgado na última quinta-feira (8) pela SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo).

Além da fotografia, a gestão do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) anunciou uma recompensa de R$ 50 mil por informações que levem à prisão de Nascimento. O suspeito estava foragido após ter tido a prisão temporária expedida pela Justiça.

O anúncio da recompensa foi feito em um batalhão da Polícia Militar em Santos. O local passou a abrigar de forma momentânea a cúpula da Secretaria da Segurança Pública devido a onda de violência na Baixada Santista.

Cosmo foi morto no dia 2 de fevereiro, durante um patrulhamento em uma favela de palafitas em Santos.

A câmera presa ao uniforme do soldado gravou o momento em que ele seguia por vielas da favela, quando foi baleado.

Na semana seguinte ao assassinato de Cosmo, o cabo José Silveira dos Santos, do Baep (Batalhão de Operações Especiais), foi morto durante ação em um condomínio de prédios na rua João Carlos de Azevedo.

Os crimes foram sucedidos por uma série de mortes em confrontos com a polícia no litoral paulista. Até o último domingo (11), 20 pessoas tinham sido mortas.

Em nota, a SSP disse lamentar os episódios que vitimaram agentes das forças policiais. "Confrontos com as forças de segurança são resultado do combate ao crime organizado que vem sendo realizado pelas polícias de São Paulo, que investigam todos os casos para identificar e prender os autores."


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