BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A polícia procura um casal suspeito de comprar roupas para os dois fugitivos do presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. Câmeras de videomonitoramento mostram um homem e uma mulher adquirindo roupas no sábado (17) em duas lojas.

As compras teriam ocorrido em Baraúna, um dia após os fugitivos terem conseguido usar dois celulares enquanto faziam uma família refém na zona rural de Mossoró. Eles compraram ao menos duas bermudas, dois bonés e uma camisa.

As roupas seriam para Rogério da Silva Mendonça, 36, conhecido como Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, 34, chamado de Tatu ou Deisinho -segundo as investigações, ambos são ligados ao Comando Vermelho.

As etiquetas das compras foram encontradas no sítio onde os fugitivos ficaram por quase oito dias, o que levou a polícia a iniciar a investigação. A partir dessas pistas, as autoridades conseguiram rastrear a loja em questão e analisar as imagens relacionadas ao caso.

Como mostrou a Folha de S.Paulo, investigação da Polícia Federal aponta que a facção criminosa Comando Vermelho bancou uma rede de apoio destinada a ajudar os dois detentos.

Apesar desse auxílio, a polícia afirma que os dois fugitivos estariam agindo sozinho nos últimos dias. Os policiais dizem acreditar que eles ainda estejam na zona rural de Baraúna.

Mais de 500 policiais estão envolvidos nas operações, incluindo integrantes da Força Nacional. Helicópteros e drones são usados nas buscas.

A área de ação envolve cavernas e matas, locais com grande incidência de animais peçonhentos e chuvas frequentes, o que tem desafiado as equipes.

A região de Mossoró conta com mais de 300 cavernas e grutas mapeadas, que podem desde acomodar apenas uma pessoa até serem aptas a ampla exploração.


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