Nessa terça-feira (8), o 2º Tribunal do Júri de Belo Horizonte condenou um homem pelo assassinato um jovem com deficiência mental, ocorrido em março do ano passado. O réu foi sentenciado a sete anos e seis meses de reclusão em regime inicial fechado por participação no crime.
De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), o homicídio ocorreu no Bairro Capitão Eduardo, em Belo Horizonte, após a vítima ser acusada de importunar sexualmente uma jovem na porta de uma escola. O órgão apontou que traficantes da região invadiram a casa da vítima, arrancaram-na dos braços de sua mãe, agrediram-na e, posteriormente, a mataram.
A mãe da vítima relatou que o filho já havia sido agredido anteriormente pelos traficantes, como retaliação pela acusação de importunação. Segundo a denúncia, a vítima “era uma jovem pessoa de notório atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, isto é, de congênitas limitações físicas e mentais” e teria “estouvadamente insinuado disposições eróticas próprias a algumas jovens da região”.
O processo foi desmembrado em relação a outro acusado, cujo julgamento ainda está em andamento. Além dos dois réus maiores de idade, a denúncia aponta a participação de dois adolescentes no crime.
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