RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - A primeira pesquisa Genial/Quaest após a votação do primeiro turno, divulgada nesta quinta (6), mostra Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 48% das intenções de votos totais no segundo turno, contra 41% de Jair Bolsonaro (PL).

Os indecisos ainda são 7% e os que pretendem votar em branco, nulo ou não votar somam 4%, segundo o levantamento, que é financiado pela corretora de investimentos digital Genial Investimentos, controlada pelo banco Genial. A margem de erro é de dois pontos, para mais ou para menos. O índice de confiança é de 95%.

Contando apenas os votos válidos, que excluem os brancos e nulos e são usados pela Justiça Eleitoral para totalizar o resultado das eleições, o petista tem 54% e o presidente, 46%, resultado que daria vitória ao ex-presidente.

O segundo turno da eleição será realizado no próximo dia 30. No primeiro turno, no último domingo (2), Lula obteve 48,4% dos votos válidos, ante 43,2% de Bolsonaro. A terceira colocada, Simone Tebet (MDB), ficou com 4,2% e Ciro Gomes (PDT), com 3%.

Abstiveram-se 33 milhões de eleitores, o equivalente a 21% do eleitorado do país. Os votos em branco ou nulos para presidente no primeiro turno somaram 5,5 milhões, o correspondente a 4,4% dos que compareceram às seções eleitorais.

Lula foi o mais votado em todo o Nordeste, em Minas Gerais e em quatro estados do Norte. Bolsonaro ficou à frente no Sul e no Centro-Oeste, em três estados do Sudeste e em outros três do Norte.

Os dias seguintes à primeira votação foram marcados por declarações de apoio de líderes políticos pelo país aos dois presidenciáveis. Lula recebeu a adesão do PDT de Ciro Gomes e de Tebet, além de tucanos como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o senador José Serra (SP).

Já Bolsonaro obteve o apoio do governador reeleito de Minas, Romeu Zema (Novo), do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil), eleito senador pelo Paraná, e do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que foi derrotado no primeiro turno.

O PSDB e o MDB formalmente liberaram os filiados quanto ao apoio no segundo turno. Tucanos como João Doria e a senadora Mara Gabrilli (SP) já disseram que não vão se posicionar.


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