BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Mesmo antes do pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (PL), alguns ministérios já se organizaram para auxiliar o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, por exemplo, escalou três servidores para servirem como ponte com a futura equipe de Lula.
A transição é regulamentada pela lei 10.609/2002, promulgada do final do governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB), que trata sobre cargos e estruturas, mas não é específica sobre acesso a dados.
A lei prevê a criação de uma estrutura com até 50 cargos comissionados, com um coordenador. A implementação está autorizada a partir do segundo dia útil após o resultado das eleições.
Desde a semana anterior às eleições, a Casa Civil não responde os questionamentos sobre como funcionará a comissão nem onde ela ficará, por exemplo.
Confiantes na reeleição do atual presidente, que acabou não se concretizando, a atual administração não adotou, de forma coordenada, preparativos prévios para um cenário de mudança de governo, segundo interlocutores ouvidos pela reportagem.
O assunto de uma eventual transição era considerado um tabu nos bastidores.
A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann (PR), anunciou nesta terça-feira (1º) que o ex-governador e atual vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) será o coordenador da equipe da transição de governo do presidente eleito.
Gleisi e o ex-ministro Aloizio Mercadante, que era outro cotado para a coordenação, também atuarão na equipe. Ainda não há, no entanto, definição sobre ministérios.
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