BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Correndo por fora pela presidência do Senado, Eduardo Girão (Podemos-CE) prometeu aos colegas levar ao plenário ao menos um projeto por ano de cada um dos 81 eleitos.
"Quero democratizar o Senado. Geralmente são votados no plenário os projetos dos amigos do rei, de quem está na presidência. E os outros parlamentares, de oposição por exemplo?", diz.
Girão promete ainda ter uma gestão que reaproxime o Senado da população e restaure a imagem da Casa com relação à opinião pública. Para isso, pretende reduzir os gastos, que hoje afirma estarem em torno de R$ 5 bilhões anuais, em pelo menos R$ 500 milhões.
Essa reaproximação, argumenta, passa também por uma postura de mais distanciamento com o STF (Supremo Tribunal Federal).
"Um dos grandes pontos que chamam a atenção é a credibilidade do Senado, que está muito ruim perante a opinião pública, acho que só perde para o STF. Muito pela falta de atitude do Senado de analisar dezenas de pedidos de impeachment contra ministros que são engavetados monocraticamente nos últimos tempos."
Embora esse discurso seja próximo ao de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que apoiam a candidatura do ex-ministro Rogério Marinho (PL), o senador nega que sua entrada na disputa enfraqueça o campo político da oposição.
"Não divide voto. Até que um tenha os 41 votos vão se repetir quantos turnos forem necessários. E minha candidatura fortalece um debate que vai propiciar o reagrupamento de forças e de convergência pela renovação na Casa", diz.
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