BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Caciques do Senado afirmam que, qualquer que seja a escolha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o STF (Supremo Tribunal Federal), o nome deve ser aprovado sem sobressaltos.
A princípio, afirmam, não há objeções nem ao advogado Cristiano Zanin, que defendeu Lula na Lava Jato, nem a Manoel Carlos Almeida Neto, ex-secretário-geral do STF na gestão do ministro Ricardo Lewandowski.
Um ferrenho opositor de Jair Bolsonaro (PL) na CPI da Covid compara com as indicações feitas pelo ex-presidente. Segundo ele, o Senado aprovou os ministros André Mendonça e Kassio Nunes e até mesmo a recondução de procurador-geral da República, Augusto Aras, após a sua atuação na pandemia.
Já parlamentares da oposição ressaltam que a proximidade com Lula pode ser um entrave a Zanin, que precisará de ao menos 41 votos para ser aprovado, caso seja indicado. Eles prometem dificultar a sua passagem pela sabatina na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).
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