A juiz-forana Joanita de Almeida foi condenada a 16 anos e seis meses de prisão por participar dos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Ela e mais 28 réus foram condenados após invasão e depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília.

Na época, Joanita era responsável pela Associação Assistencial Derlando Ferreira Fernandes, credenciada pela Prefeitura de Juiz de Fora para fazer a gestão de creches no município. 

O julgamento tinha terminado no dia 5 de fevereiro, mas não havia definição das penas porque que não se formou maioria em torno da dosimetria.

O ministro Cristiano Zanin propôs que o tempo de sentença fosse definida com base no voto médio dos ministro. Então, nessa quarta-feira (14), Joanita e outras 20 pessoas foram tiveram as penas fixadas em 16 anos e 6 meses de prisão; outras oito pessoas foram condenadas a 13 anos e 6 meses de prisão.

Os condenados ainda terão que pagar uma pena pecuniária de 100 dias-multa, o equivalente a cerca de 33 salários mínimos.

A Procuradoria-Geral da República explicou que os envolvidos responderam pelos seguintes crimes: associação criminosa armada; abolição violenta do Estado Democrático de Direito; tentativa de golpe de Estado; dano qualificado; deterioração de patrimônio tombado.

Em outubro do ano passado, a também juiz-forana Jaqueline Freitas Gimenez foi condenada a 17 anos de prisão por participar dos atos golpistas. 

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8 de janeiro | Atos Golpistas | Julgamento

Reprodução - Atos golpistas de 8 de janeiro de 2023

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