DADOS TSE - Mais de 78% dos leitores da ACESSA.com, que votaram na enquete desta semana, acham que a urna eletrônica é segura contra manipulação de resultado, enquanto 21,69% não confiam. O assunto voltou a ser discutido depois que o presidente Jair Bolsonaro (PL) repetiu teorias da conspiração sobre urnas eletrônicas, desacreditou o sistema eleitoral e atacou ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) durante encontro na última segunda-feira (18) com dezenas de embaixadores estrangeiros no Palácio do Planalto, em Brasília.

No início do mês, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) chegou a soltar nota sobre o sistema eletrônico de votação após receber um ofício do Ministério da Defesa. Conforme TSE, o modelo UE 2020 - nova urna eletrônica que correspondem a 21,6% de todas as 1.042.118 urnas fabricadas desde 1996 até hoje; conta com módulo criptográfico com certificação do ICP-Brasil, o que significa que a urna possui características de segurança superiores ao estabelecido pelo Manual de Condutas Técnicas definido pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), o qual define os requisitos mínimos para um dispositivo criptográfico.

Para tal certificação, conforme regras definidas pelo ITI, a nova urna foi submetida um laboratório credenciado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e, depois, certificada pela entidade NCC Certificações. Em tal avaliação foram verificados os circuitos, códigos-fonte e demais características do dispositivo de segurança da urna. "Tudo isso demonstra que o novo modelo é ainda mais seguro do que os anteriores".

O TSE reforça ainda que o software desenvolvido pela Justiça Eleitoral é o mesmo, sendo utilizado em todas as urnas utilizadas na eleição, cujos modelos anteriores foram submetidos a testes públicos de segurança sem nenhum tipo de comprometimento ou ataque bem-sucedido ao sistema.

ACESSA.com - Enquete da Semana

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