Um segundo suspeito de envolvimento no assassinato de Wellington de Souza Andrade em Muriaé, no ano passado, foi preso pela Polícia Civil na Vila Kennedy, no Rio de Janeiro, nessa quinta-feira (7).

O corpo de Wellington, de 33 anos, foi encontrado na zona rural de Eugenópolis com as mãos e pés amarrados. Ele foi vítima de estrangulamento.

Em fevereiro deste ano, um jovem de 23 anos também foi preso no Rio de Janeiro por suspeita de envolvimento no crime.

Prisão

O homem de 39 anos era procurado pela Polícia e, por meio de levantamentos de inteligência, foi possível descobrir que ele havia alugado um quiosque na Praça Dolomitas, na Vila Kennedy, e morava dentro da comunidade.

Com confirmação da localização, a Polícia Civil iniciou a troca de informações com agentes da 23ª Delegacia de Polícia do Estado do Rio de Janeiro (23DP/PCERJ).

Uma operação foi montada e o homem foi preso na Vila Kennedy, que fica na Avenida Brasil. Ele foi encaminhado para o sistema prisional do RJ e aguarda as deliberações da Justiça.

Homicídio

Wellington foi encontrado no dia 26 de outubro de 2023 na zona rural de Eugenópolis. Ele estava com as mãos e pés amarrados, e foi vítima de estrangulamento.

De acordo com a Civil, na tentativa de ocultar o cadáver, os suspeitos chegaram a tentar atear fogo ao corpo.

Quando o primeiro suspeito de envolvimento foi preso, em fevereiro, as autoridades disseram que a investigação revelou que a vítima foi atraída até a residência do homem de 39 anos, localizada no Bairro Inconfidência, em Muriaé. No local, Wellington foi agredido e estrangulado, e corpo foi  embrulhado em um lençol e transportado em um veículo dos suspeitos.

Durante a perícia na residência do segundo suspeito, foram encontrados vestígios de sangue e um pedaço de um dos fios utilizados no estrangulamento. O veículo empregado no transporte do corpo também foi apreendido pela Delegacia de Homicídios.

Investigações

As investigações continuam e serão concluídas dentro do prazo legal para posterior encaminhamento do inquérito para o Poder Judiciário.

"Trata-se de mais uma investigação complexa, pois a vítima foi abandonada em uma zona rural, em um município distante do local de sua execução. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa [DHPP], mais uma vez, reitera que crimes de tal gravidade não ficarão impunes, mesmo que os envolvidos busquem refúgio em áreas afetadas pelo tráfico carioca", afirmou o delegado Glaydson.

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