Três mulheres foram condenadas pela Justiça de Uberlândia por envolvimento em um esquema interestadual de exploração sexual de travestis e mulheres trans. A investigação foi conduzida pela Operação Libertas, deflagrada em 2021 pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).
Uma ex-vereadora de Uberlândia, apontada como líder do núcleo na cidade, foi condenada a 14 anos, seis meses e 28 dias de reclusão pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e rufianismo.
Outra mulher, responsável pelo núcleo em Criciúma (SC), recebeu pena de 21 anos, 10 meses e 18 dias, pelos mesmos crimes, além de embaraço à investigação. A terceira condenada foi sentenciada a 14 anos, nove meses e 29 dias de prisão.
A decisão da 1ª Vara Criminal de Uberlândia, proferida em 17 de julho, determinou o cumprimento inicial das penas em regime fechado. Também foram aplicadas multas, confisco de bens e o pagamento de R$ 20 mil de indenização por danos morais a cada vítima. Ainda cabe recurso.
Outros envolvidos na operação também já foram condenados, com penas que variam de sete a mais de vinte anos.
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