Repasse de verba para CTIs da Maternidade Terezinha de Jesus é insuficiente
Repórter
Uma denúncia de repasse insuficiente de verba para a manutenção dos Centros de Tratamento Intensivo (CTIs) do Hospital e Maternidade Terezinha de Jesus (HMTJ) foi levada ao conhecimento da Comissão de Saúde da Câmara Municipal na última sexta-feira, 7 de maio. Em visita à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Santa Luzia, a diretoria do local, também responsável pela gestão do HMTJ, informou ao grupo de vereadores que a falta do recurso causa dano à instituição de cerca de R$ 250 mil mensais.
De acordo com o relator da comissão, Wanderson Castelar (PT), o repasse é realizado pelo governo de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES). "Ficamos assustados com o déficit e com os problemas que ele pode causar. O relato é de que os valores não estão acompanhando as necessidades do hospital e que é possível que os CTIs venham a ser fechados, diante do prejuízo."
Segundo Castelar, o problema foi comunicado ao titular da SES, Antônio Jorge Marques, no último sábado, 8. Na ocasião, o líder teria informado que o governo realiza estudos para viabilizar recursos a fim de resolver a questão. A comissão vai elaborar parecer sobre o caso. O HMTJ conta com dois CTIs, com total de dez leitos para adultos e dez infantis, todos para atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS). Outras dez vagas estão em processo de credenciamento pelo Ministério da Saúde.
Os textos são revisados por Madalena Fernandes
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