Programa do HU ajuda fumantes a deixarem o vício
*Colaboração
Nesta sexta-feira, 31 de maio, é comemorado o Dia Internacional sem Tabaco. Uma ação que vem sendo osquestrada desde 2007 pelo Hospital Universitário (HU), unidade Dom Bosco, é o Programa de Tratamento ao Tabagismo que visa oferecer a população fumante condições para deixar o vício.
Em média são tratadas 120 pesssoas por ano. O tratamento é gratuito e mediante inscrição as pessoas são chamadas a participar. O programa tem duração de um ano e os participantes passam a frequentar reuniões de grupo.
Em abril deste ano, três novas turmas foram iniciadas, cada uma com quinze pessoas. No início os encontros são semanais, conforme o avanço no tratamento; posteriormente passam a ser quinzenais e, por fim, mensais. 'O tratamento segue o protocolo do Instituto Nacional do Câncer (Inca), assim é feito por meio da abordagem cognitiva comportamental e medicação que vem do Ministério da Saúde. Os participantes são acompanhados por uma equipe multiciplinar formada por profissioanais, técnicos e acadêmicos das áreas de Medicina, Serviço Social, Psicologia, Farmácia, Nutrição, Educação Física, Enfermagem e Fisioterapia', revela a Ana Lúcia Vargas, assistente social e membro da equipe responsável pelo programa.
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Em outubro de 2012 foi criado o Centro Interdisciplinar de Pesquisa e Intervenção em Tabagismo (CIPIT) que tem por objetivo atender também as pessoas internadas no hospital e que desejam parar de fumar. ' Enquanto centro passamos a ter a intervenção no leito, uma abordagem breve. O paciente fumante é convidado a participar do programa e assim inicia seu tratamento. Após ter alta, nós o encaminhamos e ele continua o tratamanto no centro ambulatorial', afirma . Além do trabalho feito com pacientes internados, o centro trabalha com duas frentes, o tratamento ambulatorial e as ações voltadas para o controle do uso de cigarro em ambientes livres do tabaco.
Prejuízos
Com o vício do cigarro, o fumante passa a sofrer três tipos de dependência. A física, quando seu organismo passa a se acostumar e a depender da substância da nicotina, consumida diariamente pelo fumante. A dependência psicológica, já que muitas vezes o cigarro é usado como desculpa para lidar com situações de prazer ou angústia. E por fim, a dependência que interfere no comportamento, já que o uso da substância passa a ser incorporada como um hábito da rotina e da realização de atividade como se reunir com os amigos etc.
*Cintia Charlene é estudante do 7º período de Comunicação Social da UFJF
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