Secretaria de Saúde alerta sobre importância da vacinação contra o sarampo
A Secretaria de Saúde de Juiz de Fora chamou a atenção nesta quinta-feira, 8 de agosto, para a importância da vacinação contra o sarampo, conforme alertou o Ministério da Saúde neste semana. A recomendação é que sejam imunizadas crianças de seis meses a menores de um ano de idade, que se deslocarão para municípios que apresentam surto ativo nos três estados brasileiros São Paulo, Pará e Rio de Janeiro (veja a lista).
O Rio de Janeiro é um dos municípios que mais apresenta casos da doença em seu estado. De acordo com a gerente do Dvea, Cecília Kosmann, “devido à proximidade do Rio com Juiz de Fora, o departamento adotou como medida de prevenção alertar sobre a importância de manter a vacinação contra o sarampo em dia, uma vez que a imunização é fundamental, para que a cidade não apresente casos da doença”.
Em Juiz de Fora, segundo dados do Setor de Imunização, da Secretaria de Saúde (SS), na última campanha de vacinação contra o sarampo, realizada em 2018, a cobertura atingiu o índice de 95,68%. De acordo com registros do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Dvea), a cidade não registra casos da doença há mais de uma década. Os números apontam que o município está no caminho certo, mas é necessário manter esse quadro.
Os responsáveis devem se dirigir até uma unidade de saúde com, no mínimo, 15 dias de antecedência à data da viagem, para que haja tempo hábil do corpo produzir anticorpos contra o vírus. Ressalte-se que esta dose não é válida para fins do calendário nacional de vacinação da criança, ou seja, com um ano deverá tomar a primeira dose, e com 15 meses a segunda, para que seja considerado imunizado.
Em Juiz de Fora, a vacina tríplice viral está disponível em todas as 63 unidades básicas de Saúde (UBS) e nas salas de vacina do Posto de Atendimento Médico (PAM Marechal) e do Departamento de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente (DSMCA).
Esquema vacinal
A vacina contra o sarampo, conhecida como tríplice viral, faz parte do “Calendário Nacional de Vacinação”, e está disponível durante o ano todo nas salas de vacinação do município. São necessárias duas doses para a pessoa estar imunizada por toda a vida, ou seja, as doses administradas no passado são válidas, e não há necessidade de se vacinar novamente. É imprescindível que crianças, adolescentes e adultos estejam com a caderneta vacinal ao procurar uma unidade de saúde. Quem não tiver em mãos o cartão vacinal, e não souber se já foi imunizado, deve procurar a UBS de referência e explicar o caso.
Em crianças:
1ª dose: administrada aos 12 meses,
2ª dose: administrada aos 15 meses.
Em adolescentes e adultos até 29 anos: duas doses, com intervalo de 30 dias entre as doses.
Pessoas entre 30 e 49 anos: uma dose.
Contraindicações
A vacina é contraindicada em registro de imunodeficiências congênitas ou adquiridas (clínica ou laboratorial grave), infecção pelo HIV em pessoas com taxas de CD4 (células do sistema imunológico) menor que 15%, gestantes e pessoas com alergia grave aos componentes da fórmula.
Entre na comunidade de notícias clicando aqui no Portal Acessa.com e saiba de tudo que acontece na Cidade, Região, Brasil e Mundo!