Projeto oferece apoio psicológico a profissionais de serviços essenciais
Profissionais que atuam em serviços considerados essenciais durante a pandemia da Covid-19, nas áreas de saúde, educação, segurança, bombeiros, motoristas, cobradores e profissionais da limpeza pública podem contar com o projeto TelePSI que oferece suporte psicológico e psiquiátrico gratuito.
Desenvolvido pelo Ministério da Saúde e Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), a iniciativa presta serviços de teleconsulta psicológica e psiquiátrica por meio de uma central de atendimento que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, pelo 0800 644 6543 (opção 4). A plataforma virtual do TelePSI estará disponível até o final de setembro, embora a ampliação do período possa ser viabilizada a depender da procura do serviço.
Como funciona?
Após o primeiro contato com a central do TelePSI, o participante recebe um formulário digital. Depois ele é incluído em estratégias de prevenção ou tratamento psicoterápico breve (Telepsicoeducação, Telepsicoterapia Cognitivo-comportamental ou Telepsicoterapia Interpessoal) e poderá seguir em acompanhamento, caso seja avaliado como necessário, com até quatro sessões em formato de videochamada. Pelo site, é possível preencher o formulário para a inscrição. A partir dele, o interessado será chamado para inclusão na estratégia mais adequada ao seu caso.
O projeto do TelePSI também conta com uma plataforma com vários materiais sobre Telepsicoterapia e Telepsicoeducação. Além disso, oferece um programa completo de formação em teleintervenções durante a pandemia, com manuais especializados, vídeos de treinamento e provas de certificação. No total, 548 profissionais já foram certificados, qualificando terapeutas para atendimento remoto na pandemia baseados em evidências científicas.
Até o momento, foram realizados 718 atendimentos. Deste total, 415 participantes seguem em acompanhamento. Os estados que mais registraram atendimento foram São Paulo (17,9%), seguido de Minas Gerais (16,8%) e Bahia (8,3%). Do total de profissionais de saúde atendidos até o momento, a maioria é da área de enfermagem (48,4%). Os dados revelam, ainda, que 58% apresentam sintomas de ansiedade grave, 20% sintomas de irritabilidade grave e 12% sintomas depressivos graves. Além disso, 38,2% são profissionais que trabalham na Atenção Primária à Saúde e 25,3% em hospitais com área dedicada à Covid-19.
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