Impedido de embarcar em avião, homem ganha R$ 10 mil de empresa aérea
Um morador de Juiz de Fora deverá receber R$ 10 mil de indenização por danos morais e materiais da VRG Linhas Aéreas, após ter sido proibido de embarcar em um voo da companhia com sua esposa. A decisão é da 18ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
De acordo com o processo, o homem comprou duas passagens de ida e volta, para ele e sua esposa, do Rio de Janeiro a Porto Velho/RO, onde iriam visitar parentes. As passagens seriam pagas em 18 parcelas de R$ 160,15, divididas em boleto bancário, e o voo de ida foi marcado para 2 de setembro de 2011.
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No dia do embarque, o casal foi de ônibus de Juiz de Fora até o aeroporto do Galeão. Ao fazer o check-in, eles foram impedidos de entrar no avião, porque, segundo a companhia, eles não haviam pagado a primeira parcela, que venceria em 10 de setembro, não haviam confirmado as reservas das passagens e o avião já estava lotado. Após longa espera e várias tentativas de solucionar o problema, o casal se viu obrigado a voltar para Juiz de Fora, embarcando em um ônibus às 23h do mesmo dia.
Diante disso, o homem decidiu ajuizar ação de indenização por danos morais e materiais contra a empresa área. A juíza Maria Lúcia Cabral Caruso, da 7ª Vara Cível da comarca de Juiz de Fora, julgou procedentes os pedidos do homem e condenou a companhia aérea a pagar R$ 5 mil por danos morais e R$ 82,40 por danos materiais.
As partes recorreram ao Tribunal. A empresa alegando que o passageiro se atrasou para o voo e, no caso de atraso em check-in, o procedimento é permitir o embarque de outro passageiro que esteja na fila de espera. Portanto, a culpa seria exclusivamente do autor da ação. Alternativamente pediu a redução do valor da indenização por danos morais. Já o passageiro recorreu pedindo o aumento da indenização.
O desembargador relator Mota e Silva não aceitou a argumentação da empresa e acatou o pedido do passageiro. Sendo assim, o relator aumentou o valor da indenização por danos morais para R$ 10 mil, mantendo o restante da sentença de Primeira Instância. Os desembargadores Arnaldo Maciel e João Cancio votaram de acordo com o relator.
Com informações do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
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