Segunda-feira, 17 de julho de 2017, atualizada às 16h00

Ex delegado que recebeu pensão indevida tem R$ 3 mi em bens bloqueados em JF

Da redação

A Advocacia-Geral da União (AGU) obteve na Justiça o bloqueio dos bens de um ex delegado da Polícia Civil em Juiz de Fora e de sua esposa para o ressarcimento de quase R$ 3 milhões ao erário. O valor corresponde ao recebimento indevido da pensão vitalícia da mãe do réu, servidora do Ministério da Fazenda, por mais de seis anos após o falecimento dela.

O ex-delegado não informou o óbito da mãe ao governo federal e ainda apresentou, após a morte dela, uma procuração com autorização específica para representá-la junto ao ministério. Posteriormente, ele também nomeou sua esposa como procuradora da falecida mãe. Ao longo dos seis anos, o casal recebeu ilegalmente mais de R$ 2,8 milhões.

Pela fraude, os dois são réus em uma ação de ressarcimento ao erário movida pela União. A Procuradoria-Seccional da União em Juiz de Fora (PSU/JFA), unidade da AGU que atua no caso, também entrou com um pedido liminar de bloqueio dos bens deles, para garantir que os recursos não sejam dilapidados.

A 3ª Vara da Justiça Federal de Juiz de Fora atendeu ao pedido da AGU e concedeu a liminar de bloqueio dos bens, reconhecendo explicitamente a má-fé dos réus no caso.


Com informações da AGU


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