Banco de hortaliças não convencionais resgata espécies em extinção
Repórter
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O banco de hortaliças não convencionais da Emater-MG é apresentado aos produtores rurais e interessados no cultivo das espécies nos dias 8 e 9 de junho, quando ocorre um workshop para marcar a inauguração do projeto em Juiz de Fora. O banco visa resgatar e difundir espécies de hortaliças já quase em extinção.
Ao todo, o banco possui 13 espécies, dentre elas, araruta, mangarito, peixinho, ora-pro-nóbis e vinagreira. Segundo o coordenador regional de horticultura da Emater-MG, Noel de Aquino Campos, essas plantas são de grande importância, pois o valor nutricional é alto. "Elas são fáceis de cultivar, pouco exigentes e resistentes," afirma.
O objetivo principal do banco, que tem parceria entre a Emater-MG, Embrapa, Ministério da Agricultura e Prefeitura Municipal, é levar a possibilidade do cultivo dessas hortícolas à comunidade carente para melhoria das condições alimentares. "O banco disponibilizará todo o material para que a família carente possa exercer o cultivo e melhorar o valor nutricional de sua alimentação. Nosso foco é a segurança alimentar," explica Noel.
De acordo com Noel, a ideia é que o projeto alcance mais sete municípios da região e leve a segurança alimentar para um número elevado de famílias carentes. Nas oficinas ministradas pelas economistas domésticas da Emater-MG, serão ensinadas receitas para a utilização dessas hortaliças e adaptações para inserção nas receitas convencionais. A capacitação está sendo feita com um grupo de produtores rurais e com alguns multiplicadores para que haja a disseminação do projeto de forma rápida e eficaz.
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