Letícia Valentinni é a nova Miss Brasil Gay. A representante do Rio de Janeiro recebeu a coroa na noite deste sábado, 20 de agosto, no Terrazo. Após ter seu reinado estendido por mais dois anos, Antônia Gutierrez, que venceu o concurso em 2019 representando o Pernambuco, emocionada, passou sua coroa para Letícia e comentou: "em função da pandemia, trago comigo essa alegria e a responsabilidade de ocupar essa posição desde 2019. E agora chegou a hora de me preparar para passar a coroa e a faixa para a minha sucessora".

Em segundo lugar ficou a Miss Rio Grande do Sul, Marina Melo, e a Miss Espírito Santo, Natália Torres, conquistou o terceiro lugar. As candidatas elegeram a Miss Piauí, Dayanna Muniz, como a Miss Simpatia. O Júri Popular, que teve votação on-line, também elegeu Letícia Valentinni. Isso, inclusive, foi o que garantiu a coroa à miss, já que, entre os jurados, teve empate entre ela e a Miss do Rio Grande do Sul.

O melhor traje típico foi o da Miss Rio Grande do Sul, Marina Melo, que homenageou Anita Garibaldi. Já a Miss Minas Gerais, Alyssa Drummond, teve seu vestido de gala eleito o melhor da noite.

A premiação do traje de gala ficou para a representante de Minas Gerais, seguida das candidatas do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro.

Melhor traje típico

1º lugar: Miss Rio Grande do Sul - Marina Melo
2º melhor: Miss Minas Gerais - Alyssa Drummond
3º melhor: Miss Bahia - Louise Murelly

Melhor traje de gala da noite:

1º lugar: Miss Minas Gerais - Alyssa Drummond
2º melhor: Miss Rio Grande do Sul - Marina Melo
3º melhor: Miss Rio de Janeiro - Letícia Valentinni

Esse ano, o Miss Brasil Gay Oficial relembrou momentos que marcaram esses mais de 40 anos. Um dos pontos altos da festa foi super-show de Gloria Groove, pela primeira vez em Juiz de Fora. Outro destaque da noite foi a belíssima apresentação de Sheila Veríssimo, Miss Brasil Gay 2013, e Paulo Nahal, sem conta os shows aplaudidos de Andréa Gasparelli, Danny Cowltt, Suzy Brasil, Ravell, Lizandra Brunelly e Radha Vasconcellos.

Miss Brasil Gay

Em 1976, na cidade de Juiz de Fora, o cabeleireiro Francisco Mota criou o Miss Brasil Gay. Trata-se de uma competição entre 27 candidatos (26 estados brasileiros e o Distrito Federal) onde é eleito o mais belo transformista do país. A principal regra é: os concorrentes devem ser do sexo masculino, não podem ser travesti ou transexual, sendo proibidas as intervenções cirúrgicas estéticas. O evento é conhecido internacionalmente, fato que lhe rendeu o registro como patrimônio imaterial do município em 2007.

Jorge Júnior - Vencedora do Miss Brasil Gay 2022