Semin?rios da Rainbow Fest - 2? dia
A oficina de M?rcio Caetano falou sobre as quest?es das diferen?as individuais e o CEPCoS colocou em pr?tica o que foi conversado nos dois dias de oficina atrav?s de psicodrama

S?lvia Zoche
14/08/2004

Escute o que o mestrando em Educa??o, M?rcio Caetano, falou sobre o objetivo da oficina "Conhecendo-me com a imagem do espelho dos outros". Clique no ?cone ao lado!


Foto: ACESSA.com Foto: ACESSA.com

Dia 14 de agosto, s?bado, a partir de 9h mais oficinas acontecem no Centro de Educa??o do CCBM. Durante as quatro primeiras horas da manh?, os participantes falaram sobre a percep??o da diferen?a individual e sua aceita??o.

De 12h ?s 18h ? a vez do Centro de Estudos e Pesquisas em Comportamento e Sexualidade (CEPCoS) questionar se as pessoas, realmente, possuem a liberdade de escolher sua sexualidade. Os psic?logos do CEPCoS v?o colocar em pr?tica tudo o que foi discutido nas oficinas atrav?s de um psicodrama, que ? um teatro em que a plat?ia tamb?m faz parte do elenco principal.



Conhecendo-me com a imagem do espelho dos outros

Foto: ACESSA.com

Com este tema, o mestrando em Educa??o pela UFF M?rcio Caetano teve a inten??o de construir no grupo "uma percep??o individual das diferen?as". "A pr?tica cotidiana nas escolas denuncia as suas in?meras diferen?as. Essa oficina ? para que cada um se perceba diferente", diz.

Caetano deixa claro que a diverg?ncia ? trabalhada n?o como algo que seja superior ou inferior, mas simplesmente como diferente. ? neste momento que ele fala sobre a homossexualidade, que ? diferente entre si e dos padr?es sociais.
"A inten??o n?o ? sair daqui com uma id?ia do que venha a ser homossexual. ? saber que existem diferentes sexualidades e diferentes homossexualidades. E a escola deve abra?ar essas diferen?as que est?o no dia-a-dia", explica.

Din?mica de grupo
Para unir o grupo nas discuss?es, Caetano resolveu adotar uma din?mica dividida em quatro partes. A primeira foi a constru??o de um ser humano. E todos deveriam colocar nele os seus desejos e suas ang?stias. "Neste primeiro momento, a gente vai perceber que temos v?rios gostos e ang?stias diferentes e semelhantes, que podem conviver de forma harmoniosa", afirma.

No segundo momento, o grupo foi dividido em duas turmas. Cada turma analisou o que um percebeu do outro, al?m das apar?ncias f?sicas. "N?o podemos esquecer que antes tivemos uma discuss?o em que ang?stias e desejos vieram ? tona", lembra Caetano. Em seguida, o grupo, como um todo, disse o que sentiu quando foi analisado.

Na ?ltima etapa eles tentaram mapear as imagens que t?m da homossexualidade. "Eu me atrevo a dizer que n?o s?o imagens positivas se pegarmos o referencial que existe no imagin?rio da sociedade".

Para finalizar, Caetano perguntou a todos qual ser humano eles desejam construir. "Aquele do in?cio, repleto de desejos e esperan?as que, no geral, a gente possui ou o ser humano menosprezado? Qual ? o papel do professor na constru??o dessa pessoa?". E finaliza a oficina deixando que cada um responda para si mesmo e contrua o seu ser humano.



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