Semin?rios da Rainbow Fest - 1? dia
Discuss?o sobre a homossexualidade masculina e educa??o,
preven??o ? Aids e sexualidade e g?nero
S?lvia Zoche
13/08/2004
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Conversamos com os palestrantes que estiveram presentes no primeiro dia do
Rainbow Fest. Clique nos ?cones e ou?a!
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Esta ? a
VII Rainbow Fest e a quinta vez que o
MGM organiza semin?rios
para discuss?es sobre temas de homossexualidade. Os debates, em 2004,
realizam-se no Centro de Educa??o do Centro Cultural Bernardo Mascarenhas (
Av. Get?lio Vargas, 200).
A abertura das oficinas foi com
o tema "Homossexualidade masculina e educa??o", ministrado pelo
professor S?rgio Aboud, da Universidade Federal Fluminense (UFF), de
Niter?i (RJ). O segundo semin?rio foi com a coordenadora do programa
municipal de preven??o ? AIDS, Luiza Stheling. Para fechar a tarde, o diretor do MGM Marcos Trajano falou sobre "Sexualidade e G?nero"
Trajano est? empolgado com a participa??o
das pessoas nas oficinas. "A expectativa est? superando", diz. O objetivo
inicial era atrair os
adolescentes, que n?o se inscreveram. Mas os universit?rios, de diferentes
cursos, est?o
participando. E para tornar as aulas ainda mais interessantes,
Trajano disse que a organiza??o decidiu colocar educadores e universit?rios na mesma
turma. "Resolvemos que, no lugar de ter grupos espec?ficos de adolescentes e
professores, n?s juntamos os dois, interagindo as pessoas de uma forma
mais legal", explica.
Para Trajano, dia 14 de agosto (s?bado), vai ser o grande dia por ter
a presen?a do Centro de Estudos e Pesquisas em Comportamento e Sexualidade
(CEPCoS). "Eles v?o trazer umas oficinas muito legais. Inclusive at? eu
estou curioso para saber o que vai rolar", diz.
A equipe da ACESSA.com conferiu cada oficina do dia 13
de agosto (sexta) e mostra o que
aconteceu em cada uma deles. Confira:
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Programa municipal de preven??o ? AIDS
Alunos de Enfermagem e Educa??o, al?m de professores de diferentes ?reas, compareceram ao Centro de Estudo do CCBM, de 14h ?s 16h, para assistir ? palestra da coordenadora do
"Programa municipal de preven??o ? AIDS", Luiza Stheling.
Trocar id?ias atrav?s uma oficina,
para Luiza, facilita a transmiss?o de informa?es para as
pessoas, porque o conhecimento ? constru?do de uma forma mais descontra?da.
"As pessoas se mostraram
bastante interessadas. Vieram muitos estudantes universit?rios, que ser?o
?timos profissionais, devido ao interesse e por estarem
refletindo sobre estas quest?es da homossexualidade", diz Luiza.
Os participantes do curso conversaram, atrav?s
de din?mica de grupo, sobre sexo seguro, protegido e de risco, correlacionando aos diversos tipos de sexualidade. Outra quest?o abordada foi o porqu? das pessoas que possuem
informa??o sobre as DSTs e a Aids insistirem em n?o usar a camisinha. "A gente est? relacionando isso a orienta??o do
desejo de cada um", explica Luiza.
A expectativa da coordenadora com rela??o a sua oficina ? "que as pessoas
possam ampliar sua vis?o, sentirem-se bem ? vontade com isso, porque o
educador tem que ser educado tamb?m". Para ela, o importante ? abrir a
cabe?a das pessoas para que todas possam ser multiplicadoras das
informa?es.
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Sexualidade e g?nero
A terceira palestra do dia foi ministrada pelo diretor do MGM Marcos
Trajano. Foram questionadas como a sexualidade e o g?nero
permeiam a sociedade e como vai sendo refor?ada a id?ia de que homem n?o
chora e mulher ? o sexo fr?gil. "Eu vou abordar como as quest?es de g?nero,
ou seja, homem e mulher, interfem em nossa vida cotidiana at? hoje",
explica.
O homem ser nomeado como "macho" e a homossexualidade se tornar algo t?o confuso na cabe?a das pessoas foram
discutidos. "Se ?
gay ? porque ? um homem que n?o deu certo. Ser? que ? isso?",
questiona Trajano.
Nesta palestra foi passado um v?deo chamado "Pra que time ele joga?", que ?
a hist?ria de um adolescente, estrela do time de futebol da escola
que fica envergonhado quando descobrem sua vida sexual. "O filme retrata o
quanto ? injusto voc? tolhir o futuro de algu?m em fun??o do preconceito",
afirma.
No final do filme, os pais ap?iam a op??o do garoto, mas na vida real a
maioria dos pais n?o aceita muito bem esta escolha sexual. Na opini?o de Trajano,
isso acontece mais por
uma falta de conhecimento. "Para voc? aceitar, voc? precisa entender. Os pais n?o aceitam, talvez para impedir que o
filho sofra uma discrimina??o. Mas ? preciso ter uma conversa mais
esclarecedora sobre isso, porque n?o ? poss?vel deixar de ser gay",
argumenta.
A dica de Trajano para o adolescente em d?vida se conta ou n?o para os pais sobre sua
homossexualidade ? perceber o universo dele ou, ent?o, procurar a assessoria
psicol?gica do MGM, para ajud?-lo a definir qual ser? o melhor momento.
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Fest
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