Juiz de Fora 150 anos em um minuto:
Os fatos e personalidades que constru?ram a hist?ria da cidade.
Novas cr?nicas todos os dias, de segunda a sexta.
Uma iniciativa da R?dio FM Itatiaia e do JFService

01/05/2000

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Avenida Rio Branco
Principal corredor de circula??o de Juiz de Fora, a Avenida Rio Branco nem sempre foi alvo de polui??o e do barulho dos ve?culos e nem da impon?ncia de pr?dios que disputam cada espa?o, at? mesmo nas alturas. J? chamada de Rua Principal e Rua Direita, a Rio Branco acabou transformando a cidade em dois mundos: o lado rebelde do Mariano Proc?pio e o lado intelectual do Alto dos Passos. No trecho em dire??o ao Bairro Mariano, configurado como o mapa underground da cidade, ficavam o Parque Halfeld e o Largo do Riachuelo, onde a escurid?o contribu?a para cenas um tanto ins?litas para a ?poca. J? o Alto dos Passos mantinha o ar conservador, governista e devoto. O poeta Pedro Nava foi um dos que melhor definiu a Rio Branco: a rua onde cabem todas as ruas. Na verdade, a Avenida foi projetada em 1836, sendo chamada de Estrada Nova e acabou desviando o desenvolvimento para a margem direita do Rio Paraibuna e tra?ando um novo rumo para a hist?ria de Juiz de Fora e um novo perfil geogr?fico para a cidade.

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Francisco Baptista de Oliveira
? imposs?vel falar da cultura, da educa??o e da economia de Juiz de Fora sem fazer refer?ncia ? fam?lia Baptista de Oliveira. O patriarca Francisco Baptista de Oliveira nasceu em Entre-Rios de Minas e chegou a Juiz de Fora em 1882, com apenas 25 anos e muitos sonhos e ideais. Depois de fundar a Casa Barateza, que fez grande sucesso na ?poca, n?o parou mais. Foi um dos respons?veis pela cria??o dos bancos Cr?dito Real e Territorial e Mercantil de Minas Gerais. Ele ainda trouxe a Companhia T?xtil Bernardo Mascarenhas para Juiz de Fora e foi um dos fundadores da Companhia Mineira de Eletricidade. Na ?rea da educa??o, inspirado nos moldes da Escola de Altos Estudos Comerciais de Paris, criou, em 1894, a Academia de Com?rcio, com o objetivo de formar diretores comerciais e banqueiros. H?bil escritor, tamb?m fundou o Di?rio de Minas. No Morro do Imperador, em 1900, ergueu um cruzeiro a Cristo Redentor para marcar a passagem do s?culo. Falecendo aos 45 anos, seu legado continuou atrav?s de seu filho Jo?o Baptista Nunes de Oliveira, que, no in?cio de 1927, fundou a Companhia de Fia??o e Tecelagem S?o Vicente, e de seu neto, Maur?cio Baptista de Oliveira, que fundou o Grupo CJF e foi respons?vel por grandes momentos de gl?ria do Tupi, por quem era apaixonado.

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Manchester Mineira
Um salto econ?mico foi o que se viu em Juiz de Fora a partir de 1870, indo at? as primeiras d?cadas deste s?culo. Foram muitos os empreendimentos e as conquistas. Em 1870, a cidade tem seu primeiro tel?grafo, o seu primeiro jornal, abre-se o banco Territorial Mercantil de Minas... O desenvolvimento n?o p?ra por a?. Continuamos avan?ando: s?o constru?das as estradas de ferro Dom Pedro Segundo e Leopoldina. Os bondes e o telefone chegam em 1880. Em 1889, ? a vez da instala??o do Banco de Cr?dito Real. Mas este ano torna-se ainda mais marcante para a hist?ria do munic?pio: chega a energia el?trica na Am?rica Latina com a funda??o da primeira usina hidrel?trica. A realiza??o se deve a Bernardo Mascarenhas. As ind?strias se multiplicam, principalmente os setores t?xtil e de produ??o de alimentos. Em 1911, havia 58 ind?strias em Juiz de Fora. Em 1921, j? eram 107 estabelecimentos. Tanto desenvolvimento s? poderia levar a uma compara??o: Juiz de Fora passa a ser considerada a Manchester Mineira. Manchester, a famosa cidade industrial da Inglaterra. N?o era para menos, t?nhamos a Fia??o e Tecelagem Bernardo Mascarenhas, a F?brica dos Ingleses, a Fia??o e Tecelagem Ant?nio Meurer, a Pantaleone Arcuri e muitas, muitas outras ...

Cr?ditos:
Texto e ?udio - Equipe de Jornalismo R?dio FM Itatiaia JF
Edi??o Internet e recursos digitais - Equipe JFService / ArtNet


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