A menina de 9 anos que foi estuprada por um catador de recicláveis de 41 anos no dia 6 de junho deste ano recebeu alta do Hospital Santa Casa de Misericórdia na última terça-feira (9). A informação foi confirmada nesta segunda (15).
De acordo com a assessoria da instituição, a criança, que durante a internação teve a companhia da mãe, recebeu atendimento multidisciplinar, contando com psicologia e outras especialidades médicas. Nesse período, ela ficou inicialmente no Centro de Terapia Intensiva (CTI), passou por uma cirurgia e, posteriormente, foi transferida para a enfermaria infantil.
Homem segue preso em Eugenópolis
O homem, que teve a prisão ratificada e responde por tentativa de homicídio qualificado e estupro de vulnerável, está no presídio de Eugenópolis à disposição da Justiça. O inquérito segue em curso na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher até que seja concluído e encaminhado ao judiciário, quando serão repassadas mais informações.
Lembre o caso
No dia 6 de junho, o catador de recicláveis foi detido após admitir que abusou sexualmente da vítima e a agrediu até que ela desmaiasse no período da tarde daquele mesmo dia. A tia da menina também foi detida por abandono de incapaz.
A Polícia Militar (PM) foi acionada após receber uma denúncia de que a menina teria sido levada por um homem que recolhia material de reciclagem no Bairro Teixeiras. Por meio de câmeras de estabelecimentos comerciais da região, foi possível ver o trajeto que o autor teria percorrido. Ele colocou a criança em um carrinho de coleta de recicláveis e seguiu no sentido da Avenida Deusdedith Salgado.
Na sequência, outras imagens mostraram que o homem entrou com a criança na Rua Domingos Húngaro, que possui uma área de mata extensa. Cerca de 30 minutos depois, ele retornou correndo, já sem a menina.
Com essas informações, a PM acionou as equipes das Rondas Ostensivas com Cães (Rocca), do helicóptero Pegasus e do Corpo de Bombeiros para fazer uma varredura na área onde havia a possibilidade de encontrar a criança.
A menina foi encontrada e encaminhada ao hospital pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Já a tia da vítima foi liberada pela Polícia Civil no dia 7 de junho. À época, a corporação informou que as investigações apontaram que ela não foi considerada autora ou participante do crime de abandono de incapaz e nem teve participação nos demais crimes que ocorreram.
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