Juiz de Fora ter? parque tecnol?gico
Rep?rter: Emilene Campos
21/02/2001
O papel destas institui?es ? mobilizar os empres?rios da cidade e regi?o para que seja elaborado o anteprojeto do parque de Juiz de Fora. "Vamos impulsionar e orientar as discuss?es, mas o projeto tem que ser formulado em conjunto com o empresariado", disse Yara Mattos Silva J?nior, diretor do Departamento de Ci?ncia e Tecnologia da Secretaria de Desenvolvimento. Neste sentido, foi realizado na primeira quinzena de fevereiro um workshop sobre o assunto. Outras reuni?es j? est?o agendadas para criar a proposta que ser? encaminhada ? Funda??o de Apoio ? Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) at? dia 31 de mar?o.
Depois de aprovado o documento, a Fapemig vai liberar uma verba de R$100 mil, que ser? utilizada nos estudos de viabiliza??o do projeto. A expectativa tanto da SMDE quanto do Sebrae-MG ? de que o espa?o seja implantado no prazo de 5 a 10 anos."Um parque tecnol?gico ? um projeto a longo prazo, que requer muitas discuss?es com a sociedade, al?m da mobiliza??o de recursos", argumentou Jamil Elganim J?nior, gerente regional do Sebrae-MG. "O centro tecnol?gico do Rio de Janeiro levou oito anos para entrar em funcionamento. Mas existem casos na Europa que a implementa??o durou cerca de 30 anos", completou Yara Mattos.
Apesar da implanta??o ser demorada, Juiz de Fora tem muito a ganhar com o parque, segundo Jamil. A come?ar pelo valor dos sal?rios. Como os funcion?rios ser?o altamente qualificados (n?o s? por criarem produtos inovadores, mas pelo aperfei?oamento constante), isso vai provocar o aumento das faixas salarais dos setores envolvidos. No caso de Juiz de Fora, provavelmente ser?o as empresas de software, f?rmaco e biotecnologia. O setor imobili?rio tamb?m deve participar.
O parque vai funcionar como um centro de excel?ncia, onde a integra??o com as empresas tradicionais ser? fundamental para alavancar o desenvolvimento da regi?o. O conhecimento produzido dever? ser multiplicado pelos estudantes e profissionais. E ? a forma de gest?o do parque tecnol?gico (definida pelos empres?rios) que vai determinar o bom funcionamento desta interface. Da? a import?ncia da participa??o nessas discuss?es preliminares.
Cronograma prev? tr?s reuni?es em mar?o
Ser?o promovidas reuni?es nos dias 6, 13, 20 de mar?o, na sala de reuni?es da SMDE, Avenida Brasil, 2001, 5? andar. Em pauta, assuntos como demanda, potencialidades, infra-estrutura (recursos necess?rios, parcerias com setores p?blico e privado), espa?o (?rea necess?ria, localiza??o, modo de ocupa??o) figura jur?dica (modelo gerencial, incluindo servi?os) e sistematiza??o das informa?es (projeto final).
Parque tecnol?gico X distrito
industrial
A estrutura de um parque tecn?logico n?o lembra em nada um distrito
industrial. A come?ar pela integra??o e o respeito
ao meio ambiente. As empresas instaladas devem
trocar experi?ncias para progredirem e desfrutar de uma infra-estrutura comum
(servi?os de restaurantes, limpeza, seguran?a).
Uma empresa de software pode criar solu?es para a ind?stria de f?rmaco e, em contrapartida, a outra oferecer treinamento para funcion?rios da administra??o. Esta ? apenas uma das in?meras possibilidade de parceria entre as empresas. Al?m disso, cinq?enta por cento do terreno do parque deve abrigar uma ?rea verde.
Bom investimento para o setor imobili?rio
A implementa??o do parque tecnol?gico pode alavancar n?o s? os setores chaves
(software, f?rmaco e biotecnologia) como gerar lucros para o
setor imobili?rio. Isso porque a estrutura do parque exige um espa?o de
interc?mbio entre as empresas, ou seja, um local comum onde ser?o oferecidos
servi?os de restaurantes, limpeza, seguran?a, bancos, lojas de conveni?ncia, entre outros. As imobili?rias poderiam bancar a constru??o do parque e alugar o espa?o
para empresas e faculdades interessadas.
Sites de parques tecnol?gicos
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