Tr?nsito prejudicado com o protesto Volta pelo Campus causou tumulto e irritou os motoristas que ficaram presos na ?rea por aproximadamente uma hora

Renata Cristina
Rep?rter
31/01/2007

A volta pelo Campus da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) casou tumulto e irritou os motoristas que ficaram presos na ?rea por aproximadamente uma hora. A biol?ga Patr?cia Oliveira disse que chegaria atrasada no trabalho. "Fui em casa almo?ar e minha pesquisa est? parada. Tirei amostras de sangue que ser?o perdidas", lamenta.

J? o estudante Demetrius Borges foi um dos primeiros propriet?rios de ve?culos a ser surpreendido pelo movimento. "Acho isso uma palha?ada", critica.

Devido ao buzina?o na sa?da do Campus, alguns estudantes temiam repress?o policial, fato que n?o ocorreu. Um efetivo de 40 policiais militares foi acionado para acompanhar a passeata. De acordo com o respons?vel pela seguran?a durante a manifesta??o, Capit?o Brand?o, da 30? Companhia da Pol?cia Militar, o corpo de escolta foi orientado a somente reagir em casos de viol?ncia.

Em frente ao Hospital Monte Sinai, o protesto foi feito em sil?ncio para evitar transtornos aos pacientes do estabelecimento. Ao chegar no bairro Dom Bosco, os estudantes clamavam pela participa??o da popula??o gritando: "Vem para luta, vem". Alguns moradores do bairro deixaram suas casas e aderiram ao movimento. Outros, preferiram n?o entrar na passeata, mas ajudaram os jovens distribuindo ?gua e biscoitos.

Ao chegar na Avenida Independ?ncia, a passeata j? tinha cerca de 150 participantes. Mais um momento de tens?o tomou conta da manifesta??o quando os estudantes fecharam a via principal de Juiz de Fora por 30 minutos. Todos os universit?rios assentaram no cruzamento da Avenida Rio Branco com a Independ?ncia e pediram "n?o" ao R$ 1,75.

Alguns ?nibus foram pichados e, mais uma vez, os motoristas ficaram irritados com a interrup??o do tr?nsito. Por volta de 15h, o grupo resolveu liberar as vias e seguiu pela pista de ?nibus da Avenida Rio Branco. Outra parada foi realizada no cruzamento da Esp?rito Santo, ocasionando um engarrafamento. Os motoristas ficaram nervosos e o propriet?rio de um Chevet amea?ou atropelar os estudantes.

O tr?nsito foi liberado nas pistas laterais da Avenida Rio Branco e o grupo seguiu em dire??o ao antigo pr?dio da Prefeitura, ao lado da C?mara Municipal. Conforme avaliou Fabr?cio Linhares, coordenador do movimento estudantil, a manifesta??o foi positiva. "Sabemos das dificuldades para os universit?rios comparecerem no final de per?odo, em uma ?poca de provas e trabalhos, mas colocamos nossa voz nas ruas", comemora.

A movimenta??o cessou em torno de 17h, no mesmo local. A expectativa ? de que alguns representantes do DCE se re?nam ainda nesta quarta, dia 31, para decidirem as novas datas de protesto.