Quarta, 06 de junho de 2007, atualizada ?s 15h14

Servidores municipais querem reuni?o com o Prefeito. Ato publico est? marcado para a pr?xima ter?a, em frente a C?mara Municipal


Renata Cristina
R?porter
06/06/2007

Em mais um dia de paralisa??o e protesto, os servidores municipais mobilizaram cerca de 70% de seu efetivo. Embora o ?ndice de ades?o tenha reduzido, se comparado aos 90% da ?ltima sexta, em que dois mil trabalhadores foram ?s ruas, diversas reparti?es municipais permaneceram fechadas durante esta quarta-feira.

A Empav funcionou parcialmente, assim como o setor de obras e o Demlurb. Algumas creches da AMAC ficaram sem recreadoras. O Hospital de Pronto Socorro (HPS) e as Unidades B?sicas de Sa?de (UBS?s) s? prestaram servi?os de urg?ncia e emerg?ncia. "Muitas unidades funcionaram precariamente. A uni?o da classe nos d? for?a para novos avan?os nas negocia?es", acredita Gilson Salom?o (foto, 2? ? esquerda), presidente do Sindicato dos M?dicos.

Em assembl?ia geral, engenheiros, m?dicos e servidores municipais votaram alguns itens da pauta de reivindica?es propostos pela Prefeitura. O ?ndice de reajuste de 3% foi rejeitado pela maioria presente em reuni?o. "Ainda vamos lutar por um valor maior, que incorpore as perdas salarias", pondera Cosme Nogueira (foto acima, de p?), presidente do Sindicato dos Servidores P?blicos Municipais (Sinserpu). A volta de f?rias coletivas para os servidores da AMAC, o plano de cargos da Empav e o projeto de habita??o para servidores de baixa renda tamb?m foram discutidos.

Os m?dicos e agentes comunit?rios do programa de Sa?de da Fam?lia ganham um plano de carreira, que deve ser elaborado com o Governo. Os trabalhadores do setor de urg?ncia e emerg?ncia votaram uma nova base de c?lculo para as horas extras. Em reuni?o, ficou acordada, ainda, a cria??o de um grupo de estudo da Lei Municipal 8.710, que trata do Estatuto dos Servidores.

Tamb?m em assembl?ia, os servidores decidiram pelo pedido de reuni?o com o prefeito Alberto Bejani. "A pauta espec?fica foi aprovada e agora queremos conversar sobre o reajuste", esclarece Cosme Nogueira. Um ato p?blico, em frente a C?mara Municipal, est? marcado para a pr?xima ter?a, dia 12. At? l?, o Sinserpu deve encaminhar o convite oficial ao prefeito.

Servidores temem retalia??o

Os funcion?rios municipais presentes em assembl?ia temem o desconto no contra-cheque pelo dia de paralisa??o. "Muitos reclamam da press?o em seus setores e dizem que v?o ter o ponto cortado ", revela A.P., funcion?rio do Demlurb que n?o quis ser identificado.

Algumas recreadoras das creches municipais se diziam "amea?adas" por suas coordenadoras. "Temos o direito de paralisar. Muitas informa?es do sindicato est?o sendo barradas pelas coordenadoras", revela M.A., que tamb?m foi advertida pela chefe de setor.

De acordo com as funcion?rias da AMAC, durante os dias de paralisa??o, as crian?as est?o sendo atendidas por funcion?rios de outros departamentos, como servi?os gerais, por exemplo. "Se podem remover essa gente para situa?es como essas, por que n?o fazem isso para que tenhamos f?rias coletivas?", questiona a recreadora S.M..


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