Sindicatos cogitam aumento de 9% mas Prefeitura mantêm ajuste m?ximo de 7%

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Sexta-feira, 7 de maio de 2010, atualizada às 18h47

Sindicatos cogitam aumento de 9%, mas Prefeitura mantém reajuste máximo de 7%

Clecius Campos
Repórter

Nem a presença do prefeito Custódio Mattos (PSDB) foi capaz de dar avanço à negociação entre os sindicatos que representam o funcionalismo público e a administração municipal. Em reunião realizada na tarde desta sexta-feira, 7 de maio, os sindicatos dos Servidores Públicos (Sinserpu), dos Professores (Sinpro), dos Médicos e dos Engenheiros (Senge) chegaram a cogitar pedido de aumento de 9% — referentes ao IPCA de 2009 e de 2010 —, porém a Prefeitura manteve ajuste máximo de 7%.

"Isso mostra que a administração municipal não valoriza a categoria e está preocupada em priorizar as obras", dispara o presidente do Sinserpu, Cosme Nogueira. Ele afirma que a paralisação geral dos funcionários está mantida para a quarta-feira, com assembleia unificada às 10h, na Praça da Estação.

Durante a reunião, Custódio afirmou que ao conceder o reajuste a Prefeitura geraria déficit financeiro de R$ 20 milhões no final de 2010. O prefeito disse ainda que não participará da negociação, que ficará a cargo do secretário de Administração de Recursos Humanos (SARH), Vitor Valverde. Ele alegou que a pasta tem conhecimentos técnicos para avaliação das questões específicas de cada sindicato. Nogueira acredita que a participação da categoria vai ser responsável por trazer o chefe do Executivo à mesa de negociações.

Os textos são revisados por Madalena Fernandes