Sexta-feira, dia 09 de novembro de 2007, atualizada ?s 13h33
M?dicos de JF devem seguir para Belo Horizonte para se juntarem aos m?dicos da Fhemig que amea?am paralisar atividades
Subeditora
O Sindicato do M?dicos de Minas Gerais j? marcou uma assembl?ia na pr?xima ter?a-feira, dia 13 de novembro, para discutir sobre as negocia?es com a Funda??o Hospitalar de Minas Gerais (Fhemig).
Na quinta-feira, dia 08 de novembro, eles se reuniram com o presidente da funda??o, Luiz M?rcio Ara?jo Ramos, para reivindicar o enquadramento dos m?dicos que escolheram a jornada de 24 horas, al?m da implanta??o do Piso Nacional da Federa??o Nacional dos M?dicos (Fenam), no valor de R$ 3.481,76 para 20 horas semanais.
Em Juiz de Fora, o hospital associado a funda??o ? o Jo?o Penido. Segundo o diretor deste hospital, M?rcio Itaboray, ele ainda n?o soube nada sobre alguma movimenta??o entre os 175 m?dicos que fazem parte do Jo?o Penido. "At? agora, n?o recebi nenhuma informa??o. E os respons?veis pelo pagamento dos funcion?rios est?o l? em BH"
, diz.
O presidente do Sindicato dos M?dicos de Juiz de Fora, Gilson Salom?o, ap?ia os movimento e fala que existe a possibilidade de alguns m?dicos da cidade irem a Belo Horizonte para se juntarem ao movimento. "S?o cerca de 780 m?dicos para terem o enquadramento desde 2005 e at? agora foram enquadrados menos de 250"
.
A reivindica??o
Em 1994, no final do mandato, o ent?o governador H?lio Garcia, alegando n?o ter recursos para dar aumento aos m?dicos da Fhemig, reduziu a jornada dos profissionais de 24 horas para 12 horas semanais, mantendo a remunera??o.
A partir de ent?o, os m?dicos passaram a receber o equivalente a 24 horas, sendo a metade sob forma de horas extras que n?o s?o incorporadas para os c?lculos de aposentadoria e nem para as vantagens pessoais como o q?inq??nio, por exemplo.
Essa anomalia, que persiste at? hoje, deveria ser sanada com a implanta??o do (PCCS) em 2005. De acordo com a lei que criou o PCCS, aprovada pela Assembl?ia Legislativa, o m?dico que fez a op??o pela jornada de 24 horas deve ser enquadrado, passando a receber sal?rio e todos os benef?cios sobre carga hor?ria de 24 horas semanais.
Desde ent?o, a categoria, representada pelo Sinmed-MG, vem negociando o enquadramento dos optantes. A Fhemig, a Secretaria de Estado da Sa?de (SES) e a pr?pria Secretaria de Estado de Planejamento e Gest?o (Seplag) j? apresentaram estudos que mostram que o enquadramento ? uma medida positiva para a melhora do servi?o de aten??o ? sa?de e para a economia dos cofres p?blicos.
O enquadramento dos m?dicos optantes pela jornada de 24 horas depende, apenas, de uma decis?o pol?tica.
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