Segunda-feira, 3 de agosto de 2009, atualizada às 18h13

17º Encontro do Automóvel Antigo reuniu raridades

Taymara Corrêa
Colaboração*

O 17º Encontro do Automóvel Antigo de Juiz de Fora reuniu cerca de 300 raridades que marcaram a história automotiva, como o Rolls Royce de 1973 e uma Ferrari 365 de 1972. Estavam presentes colecionadores e representantes de clubes de todo o país. O jornalista Jorge Meditsch expôs uma mostra com cerca de 40 fotografias, durante todo o evento.

De acordo com o assessor de imprensa do evento, Michael Guedes, cerca de 30 mil pessoas passaram pelo encontro, durante os três dias. “O evento desse ano foi melhor que o do ano anterior. Tudo contribuiu e a distância mais uma vez não foi problema para quem quis acompanhar o evento.”

Foto de carros antigos Automóvel vencedor do concurso

O antigomobilista Aníbal Moura, do Rio de Janeiro, conta que sua paixão por carros vem de família. “Meu pai gostava muito de carro e eu acabei me apaixonando também”, lembra ele, que, recentemente, comprou um carro igual ao que o pai tinha: um Chevrolet 41. Ele conta que não foi fácil encontrar o carro que queria, por isso pesquisou muito até a realização da compra. “Foram 15 dias de negociação. Fui parar em São Paulo para comprar.” Para preservar o automóvel, Aníbal faz manutenção constantemente. “Cuido do carro como se fosse um filho."

Cinquenta carros foram premiados em nove categorias: Hots, Militares, Réplicas, Fora de Série e Pumas, Nacionais, Importados, Fusca, Melhor Veículo Nacional, Melhor Veículo Importado e Melhor Veículo do Evento. Este último é o Rolls Royce Wraight, de 1954, de Oswaldo Borges (foto).  As comissões julgadoras foram compostas por colecionadores e jornalistas da área, que avaliaram os quesitos originalidade, qualidade de restauração e conservação.

João Batista Silva veio de Leopoldina com a família para prestigiar o evento. Segundo ele, sempre gostou de carros e vai aos encontros que pode para "ver os carros de perto, conhecer melhor cada modelo. Eles são muito lindos. Sempre gostei, mas nunca pensei em ter uma relíquia dessas, estou mudando de idéia”, afirma.


*Taymara Corrêa é estudante do 6º período de Comunicação Social do CES

Os textos são revisados por Madalena Fernandes


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