Guardas municipais que usaram spray de pimenta em boate são ouvidos
Repórter
Os três guardas municipais envolvidos na briga que culminou no uso de spray de pimenta na porta de uma boate na avenida Rio Branco, na madrugada da última segunda-feira, 7 de setembro, foram ouvidos pelo chefe do Departamento da Guarda Municipal, José Mendes da Silva, na manhã desta terça, 8.
Segundo Mendes, até o final desta semana será decidido se os guardas sofrerão algum tipo de punição, levando-se em conta se foram contrariadas as normas do Estatuto dos Servidores Públicos. "A princípio, a contravenção foi estritamente civil e criminal, já que os integrantes da corporação estavam de folga, em trajes civis e não usaram spray de pimenta pertencente à Guarda Municipal." Os três membros envolvidos estão trabalhando normalmente.
De acordo com Mendes, os esclarecimentos prestados dão conta de que o spray de pimenta era de propriedade de um dos guardas e foi usado em legítima defesa. "Os três funcionários entraram em confronto com sete homens e viram no spray uma forma de dissipar o grupo." Policiais militares que trabalhavam próximo ao local foram chamados e levaram todos os envolvidos para a 1ª Delegacia Regional da Polícia Civil, onde os guardas assinaram um termo circunstanciado de ocorrência (TCO). O documento será encaminhado ao Juizado Especial Criminal. Os envolvidos vão responder pela contravenção. O tubo de spray de pimenta foi apreendido.
Os textos são revisados por Madalena Fernandes
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