Sem-terra aguardam decisão judicial para deixar Fazenda em Goianá
Repórter
Os militantes do Movimento dos Sem-Terra (MST), acampados na Fazenda Fortaleza de Santana, em Goianá, desde a última quinta-feira, 25 de março, aguardam decisão judicial para deixar o local. De acordo com a assessoria de comunicação do 2º Batalhão da Polícia Militar (2BPM), responsável pelas negociações, o grupo espera o fim do processo que pede a desapropriação da área de 4.300 hectares, considerada improdutiva pelo laudo agrônomo do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
As equipes da Polícia Militar (PM) acompanham o caso. Segundo a assessoria de comunicação do Incra, o órgão intermedeia a negociação entre sem-terra e os herdeiros da propriedade. O instituto tenta acelerar a chegada da citação dos donos da terra para que o processo seja finalizado o mais rápido possível. Para tirar os manifestantes da fazenda neste meio tempo, os proprietários precisam solicitar a reintegração de posse. Até o fechamento dessa nota, o Portal ACESSA.com tentou sem sucesso o contato com um dos donos do latifúndio.
Na madrugada da última quinta-feira, cerca de 200 pessoas, entre militantes do MST e estudantes universitários, ocuparam a fazenda. A PM foi chamada e classificou o movimento como pacífico. Uma patrulha rural, uma viatura da Companhia de Meio Ambiente e uma equipe da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) continuam na fazenda, que fica às margens da MG-353.
Os textos são revisados por Madalena Fernandes
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