Terça-feira, 5 de abril de 2011, atualizada às 16h48

Interdição de ruas no Grajaú dura três meses e incomoda moradores

Jorge Júnior
Repórter

Quatro imóveis e um estacionamento estão interditados há, aproximadamente, três meses, devido ao estouro de uma rede de esgoto, localizada entre as ruas Miguel Jacob e Rosa Sffeir, no bairro Grajaú, Zona Leste de Juiz de Fora. De acordo com o presidente da Associação dos Moradores, José Renato Sarveda, o incidente ainda está causando problemas, porque um barranco na Miguel Jacob está cedendo, gradativamente, e já causou a interdição das vias que dão acesso ao Alto Grajaú.

"Nós estamos tendo que passar por outro caminho e andar cerca de 800 metros, para chegarmos à parte alta do bairro." Devido a este acontecimento, os moradores das casas interditadas pela Defesa Civil, tiveram que ser retirados da região. Segundo Sarveda, as famílias estão alojadas nas casas de parentes e amigos.

A moradora do bairro Vera Márcia Mendes, cuja casa precisou ser interditada, lembra que o fato ocorreu no dia 24 de janeiro. Segundo ela, a Cesama verificou que um dos canos do esgoto passa por debaixo de sua residência, causando infiltrações. "A minha casa está à beira do barranco e a Defesa Civil considerou como área de risco." A moradora, que residia em casa própria, está vivendo de aluguel. "Estou solicitando auxílio-aluguel na Prefeitura, mas ainda não consegui", lamenta.

O representante do bairro, diz que a Companhia de Saneamento Municipal (Cesama) já realizou uma obra no esgoto, mas não foi suficiente para solucionar o problema, devido às constantes chuvas. A assessoria da companhia informa que, com as chuvas, não há como as obras continuarem, mas que o monitoramento da tubulação está sendo feito.

Já a assessoria de imprensa da Defesa Civil afirmou que o monitoramento está sendo realizado, constantemente, na área, e que, realmente, a encosta está cedendo. O departamento diz ainda que estão sendo feitos estudos para a normalização da localidade e que após o período da chuva, as obras vão ser executadas.

Até o fechamento desta nota, o Portal ACESSA.com não havia obtido resposta da assessoria da Secretaria de Assistência Socia (SAS) sobre o auxílio-aluguel solicitado pela moradora atingida pelo risco de queda do barranco.

Os textos são revisados por Thaísa Hosken


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