Acúmulo de lixo e entulho expõe moradores do Borboleta ao risco

Área vem sendo usada como depósito de materiais como lonas, plásticos, garrafas pet, sofá velho e isopor, além de restos de materiais de construção

Envie a sua foto pelo link SUA NOTÍCIA, clique aqui
26/10/2011. Atualizada no dia 1º de novembro, às 18h47

Lixo

Moradores do bairro Borboleta reclamam das condições do local onde está sendo construída a BR-440, na altura do ponto final do ônibus que serve ao bairro. A área vem sendo usada como depósito de materiais como lonas, plásticos, entulho, garrafas pet, sofá velho e isopor, além de restos de materiais de construção. Há, ainda, um carro abandonado no local. "Tememos a dengue. Mas esse é apenas um dos problemas, já que é possível ver muitos insetos e até vermes por lá", aponta o morador Joaquim Fernandes.

Para o também morador Vicente de Paulo Clemente, a expectativa era de que a retirada fosse efetuada no último final de semana, quando a Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) recolheu lixo durante as medidas de combate à dengue. "Mas fomos informados de que isso não seria possível, já que a área pode ser particular ou federal. Enquanto isso, corremos riscos."

De acordo com a assessoria do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (Demlurb), a partir das reclamações, os moradores foram orientados a entrar em contato com a Secretaria de Atividades Urbanas (SAU), já que a pasta pode verificar se a área é de propriedade particular, podendo multar o proprietário; ou, no caso de pertencer à Prefeitura, acionar os departamentos responsáveis pela retirada, o Demlurb ou a Secretaria de Obras (SO).

O Demlurb conhece o local e estima que serão necessárias aproximadamente cem viagens de caminhões para a retirada do lixo. A SAU encaminhou uma equipe até o local na última segunda-feira, dia 31, que constatou que a área não é registrada como via urbana. Com isso, a pasta acionou a empreiteira responsável pela construção da BR-440, que deverá providenciar a retirada do material até a próxima sexta-feira, dia 4.

Os textos são revisados por Thaísa Hosken