Sexta-feira, 18 de novembro de 2011, atualizada às 19h19

Demolição do prédio que abrigava o Castelo da Borracha demandará 60 dias

Aline Furtado
Repórter
Prédio

A demolição do prédio que abrigava o Castelo da Borracha, atingido pelo incêndio no dia 24 de outubro, demandará 60 dias, segundo parecer de duas empresas especializadas, uma de Juiz de Fora e uma do Rio de Janeiro.

O laudo prevê ainda que a demolição seja feita à mão, por técnicos especializados. Haverá necessidade de uso de equipamentos que possibilitem o acesso aos andares superiores. O tempo necessário para a demolição deve-se às outras construções que ocupam o entorno, prédios antigos, localizados, principalmente, nos fundos do prédio.

Segundo informações da Secretaria de Atividades Urbanas (SAU), devido ao fato de a demolição não ter ocorrido dentro do prazo dado ao proprietário do imóvel, a última sexta-feira, dia 11, a pasta resolveu interferir no processo. Os orçamentos foram levantados e já foram entregues à empresa detentora do seguro do prédio, assim como aos proprietários do imóvel. Além disso, foi efetuado o contato com a Cemig e com a Cesama para definir as intervenções necessárias durante o processo de demolição.

A seguradora deverá, após análise, definir qual empresa ficará responsável pelos trabalhos. De acordo com nota divulgada pela SAU, "enquanto a seguradora não definir tal contratação, a demolição não pode ser iniciada e a Defesa Civil permanece monitorando os prédios incendiados." Ficou definido também que, em princípio, não haverá necessidade de desligamento de energia elétrica na avenida Getúlio Vargas e na rua Floriano Peixoto.

A nota aponta ainda que "segundo informação dos técnicos, por razões de segurança, a demolição do prédio do Castelo da Borracha deverá preceder a demolição do prédio onde funcionavam o Hotel Nacional e a loja Tetê Festas, onde teve início o incêndio".

Os textos são revisados por Thaísa Hosken