Homem é atropelado por trem na rua Halfeld

Um homem de 40 anos foi atropelado durante a manhã desta quinta-feira, 3 de julho, na passagem de nível da rua Halfeld, no Centro de Juiz de Fora.

De acordo com informações da Polícia Militar (PM), a vítima se jogou na frente da composição e acabou sendo arrastado por cerca de 50 metros. Ainda de acordo com o boletim de ocorrências, o homem teve um braço amputado e sofreu politraumatismo. Ele foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e pelo Corpo de Bombeiros e levado ao Hospital Maternidade Terezinha de Jesus (HMTJ). A assessoria do hospital informou que o primeiro boletim médico só sairá após às 19h e, por isso, o estado de saúde do homem ainda é desconhecido.

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Em nota, a MRS Logística S.A. lamentou o acidente e disse que as filmagens do momento do atropelamento mostram uma "tentativa de suicídio". Veja, na íntegra, a posição da empresa.

"Lamento informar uma ocorrência envolvendo uma de nossas composições, por volta das 11h30, na passagem em nível (PN) da Rua Halfeld, no Centro de Juiz de Fora. Um pedestre, cuja identidade não nos foi confirmada, se projetou em frente à primeira locomotiva da composição. O socorro foi acionado imediatamente, a Polícia Militar prestou atendimento no local e pedimos que informações sobre o estado de saúde do envolvido sejam obtidas com as fontes oficiais (SAMU, Bombeiros).

A ocorrência foi gravada por nossas câmeras de segurança e, embora não seja o papel da MRS emitir parecer oficial sobre o que de fato ocorreu, as imagens indicam se tratar de uma tentativa de suicídio. Os depoimentos de testemunhas apontam na mesma direção. Diante da possibilidade de ter sido uma ação voluntária, não disponibilizaremos estas imagens para a Imprensa. Pedimos aguardar as investigações da Polícia.

Do ponto de vista operacional, podemos informar que todos os procedimentos de segurança foram observados (velocidade abaixo da máxima para o trecho, uso de buzina, sinos funcionando e luzes acesas) e que a PN em questão é guarnecida por um agente nosso (guarda cancela), que estava no local, orientando os demais pedestres. Trata-se, enfim, de um caso de exceção, com um componente humano imponderável, sobre o qual os procedimentos de segurança deixam de ter efeito."

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