Operação "Seringa": Autuações de empresas investigadas somam R$4milhões
Cumprimento de busca e apreensão em oito pontos da cidade teve apoio da Polícia Civil e Militar e Ministério Público
Repórter
15/12/2015

A Receita Estadual em conjunto com o Ministério Público e Polícias Civil e Militar deflagrou na manhã desta terça-feira, 15 de dezembro, a operação "Seringa", que investiga empresas de distribuição de medicamentos, materiais hospitalares e de manutenção por sonegação fiscal. Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão nas sedes dos empreendimentos nos bairros Milho Branco, Benfica e Nossa Senhora Aparecida, além de residências de supostos "laranjas", no Bairreira do Triunfo, Boa Vista e Nossa Senhora Aparecida. O grupo criminoso formado por uma família, parentes e funcionários em Juiz de Fora já atuava no ramo há 27 anos, e até o momento, as autuações somam valor de R$ 4 milhões.
Além da sonegação, também foram apontadas possíveis envolvimentos destas empresas em licitações municipais, que será analisado pela Promotoria de Saúde. A delegada Fiscal de Trânsito, Rosária Maria Silveira, explica que foram recolhidos documentos lacrados e dados em computadores, que ainda estão sendo recolhidos. "Através de denúncia anônima a Receita Estadual iniciou investigação a fundo há dois anos sobre estas empresas, mas antes disso eles já tinham recebido várias autuações por irregularidade", explica.
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Conforme o promotor de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária, Carlos Ari Brasil, as empresas eram abertas em nomes de "laranjas" com objetivo de descaracterizar uma unicidade empresarial, tonando uma rede informal. Estas empresas se apresentavam como se fossem autônomas, se cadastrando no Simples Nacional, mas, na verdade, pertencem a um só grupo só. "Com isso elas conseguem mascarar o faturamento global e pagar menos ICMS. Apesar das autuações somarem já um valor expressivo de R$ 4 milhões, a análise geral deve apontar um valor muito acima".
Segundo apuração preliminar este grupo é composto por uma família de Juiz de Fora que tem parentes, empregados e ex empregados que colaboram com o grupo na execução destes crimes. "Ainda há muita coisa para ser comprovar e confirmar o teor da denúncia".
A delegada da Polícia Civil, Ângela Fellet, explica que esteve em conjunto com os trabalhos da Receita Estadual para o cumprimentos dos mandados de busca e apreensão 12 policiais três viaturas fiscalizando se havia algum produto ilícito como armas e drogas. "Foram encontrados medicamentos e produtos hospitalares em desacordo com o que a Anvisa prevê. A Vigilância Sanitária Municipal esteve no local, recolheu os produtos, vai nos dar um laudo técnico e dependendo de como for avaliado, será instaurado inquérito policial para a apuração".
Operação "Seringa": Autuações de empresas investigadas somam R$4milhões
Cumprimento de busca e apreensão em oito pontos da cidade teve apoio da Polícia Civil e Militar e Ministério Público
Repórter
15/12/2015

A Receita Estadual em conjunto com o Ministério Público e Polícias Civil e Militar deflagrou na manhã desta terça-feira, 15 de dezembro, a operação "Seringa", que investiga empresas de distribuição de medicamentos, materiais hospitalares e de manutenção por sonegação fiscal. Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão nas sedes dos empreendimentos nos bairros Milho Branco, Benfica e Nossa Senhora Aparecida, além de residências de supostos "laranjas", no Bairreira do Triunfo, Boa Vista e Nossa Senhora Aparecida. O grupo criminoso formado por uma família, parentes e funcionários em Juiz de Fora já atuava no ramo há 27 anos, e até o momento, as autuações somam valor de R$ 4 milhões.
Além da sonegação, também foram apontadas possíveis envolvimentos destas empresas em licitações municipais, que será analisado pela Promotoria de Saúde. A delegada Fiscal de Trânsito, Rosária Maria Silveira, explica que foram recolhidos documentos lacrados e dados em computadores, que ainda estão sendo recolhidos. "Através de denúncia anônima a Receita Estadual iniciou investigação a fundo há dois anos sobre estas empresas, mas antes disso eles já tinham recebido várias autuações por irregularidade", explica.
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Conforme o promotor de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária, Carlos Ari Brasil, as empresas eram abertas em nomes de "laranjas" com objetivo de descaracterizar uma unicidade empresarial, tonando uma rede informal. Estas empresas se apresentavam como se fossem autônomas, se cadastrando no Simples Nacional, mas, na verdade, pertencem a um só grupo só. "Com isso elas conseguem mascarar o faturamento global e pagar menos ICMS. Apesar das autuações somarem já um valor expressivo de R$ 4 milhões, a análise geral deve apontar um valor muito acima".
Segundo apuração preliminar este grupo é composto por uma família de Juiz de Fora que tem parentes, empregados e ex empregados que colaboram com o grupo na execução destes crimes. "Ainda há muita coisa para ser comprovar e confirmar o teor da denúncia".
A delegada da Polícia Civil, Ângela Fellet, explica que esteve em conjunto com os trabalhos da Receita Estadual para o cumprimentos dos mandados de busca e apreensão 12 policiais três viaturas fiscalizando se havia algum produto ilícito como armas e drogas. "Foram encontrados medicamentos e produtos hospitalares em desacordo com o que a Anvisa prevê. A Vigilância Sanitária Municipal esteve no local, recolheu os produtos, vai nos dar um laudo técnico e dependendo de como for avaliado, será instaurado inquérito policial para a apuração".
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Cumprimento de busca e apreensão em oito pontos da cidade teve apoio da Polícia Civil e Militar e Ministério Público
Repórter
15/12/2015

A Receita Estadual em conjunto com o Ministério Público e Polícias Civil e Militar deflagrou na manhã desta terça-feira, 15 de dezembro, a operação "Seringa", que investiga empresas de distribuição de medicamentos, materiais hospitalares e de manutenção por sonegação fiscal. Foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão nas sedes dos empreendimentos nos bairros Milho Branco, Benfica e Nossa Senhora Aparecida, além de residências de supostos "laranjas", no Bairreira do Triunfo, Boa Vista e Nossa Senhora Aparecida. O grupo criminoso formado por uma família, parentes e funcionários em Juiz de Fora já atuava no ramo há 27 anos, e até o momento, as autuações somam valor de R$ 4 milhões.
Além da sonegação, também foram apontadas possíveis envolvimentos destas empresas em licitações municipais, que será analisado pela Promotoria de Saúde. A delegada Fiscal de Trânsito, Rosária Maria Silveira, explica que foram recolhidos documentos lacrados e dados em computadores, que ainda estão sendo recolhidos. "Através de denúncia anônima a Receita Estadual iniciou investigação a fundo há dois anos sobre estas empresas, mas antes disso eles já tinham recebido várias autuações por irregularidade", explica.
- Assaltante dispara em via pública após roubar mercearia em Benfica
- PM usa cão farejador para encontrar droga enterrada em casa no Vila Ideal
Conforme o promotor de Justiça de Defesa da Ordem Econômica e Tributária, Carlos Ari Brasil, as empresas eram abertas em nomes de "laranjas" com objetivo de descaracterizar uma unicidade empresarial, tonando uma rede informal. Estas empresas se apresentavam como se fossem autônomas, se cadastrando no Simples Nacional, mas, na verdade, pertencem a um só grupo só. "Com isso elas conseguem mascarar o faturamento global e pagar menos ICMS. Apesar das autuações somarem já um valor expressivo de R$ 4 milhões, a análise geral deve apontar um valor muito acima".
Segundo apuração preliminar este grupo é composto por uma família de Juiz de Fora que tem parentes, empregados e ex empregados que colaboram com o grupo na execução destes crimes. "Ainda há muita coisa para ser comprovar e confirmar o teor da denúncia".
A delegada da Polícia Civil, Ângela Fellet, explica que esteve em conjunto com os trabalhos da Receita Estadual para o cumprimentos dos mandados de busca e apreensão 12 policiais três viaturas fiscalizando se havia algum produto ilícito como armas e drogas. "Foram encontrados medicamentos e produtos hospitalares em desacordo com o que a Anvisa prevê. A Vigilância Sanitária Municipal esteve no local, recolheu os produtos, vai nos dar um laudo técnico e dependendo de como for avaliado, será instaurado inquérito policial para a apuração".