Gerson Guedes faz exposição virtual com representações do patrimônio arquitetônico de Juiz de Fora
Repórter
Em um contraste às adequações das artes, a nova proposta formatada nos moldes virtuais pelo pintor Gerson Guedes oportuniza ao visitante entrar em sua nova galeria de quadros sem sair da tela do computador, para observar sua nova exposição – Juiz de Fora 'Referências (Quase) Invisíveis' que mostra o não admirado devido à correria e caminhar do dia a dia com olhos atentos ao celular, deixando o mundo real fora do seu campo de admiração. Como bem expressa os versos que parafraseiam a ideia do artista, "... Novo, fascinante, formato ilusório. Visor que me atrai. Teclado que me consome entre vogais e consoantes; Eu e meu olhar (quase invisível). Abaixo do horizonte". A exposição pode ser visitada pelo site, lançado na última sexta-feira, 6 de novembro, até fevereiro de 2016.
Conforme explica o artista, a ideia vinha sendo formatada há dois anos e meio, quando ainda era Pró-Reitor de Cultura da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). "Percebia que por limitações de tempo ou de mobilidade grande parte do público não visitava a exposição. Para ampliar esta oferta de visitação, pensei em uma experiência online diferente da disposição presencial. Desta forma, daria uma nova perspectiva para o trabalho e um contato diferente com a obra, que não substituísse, mas ampliasse o reconhecimento dos quadros", destaca.
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Em menos de uma semana no ar, a galeria virtual com 15 quadros que fazem referência as construções históricas e arquitetônicas de Juiz de Fora, como Cine-Theatro Central, Igreja da Glória e Bernardo Mascarenhas, já surpreendeu a expectativa do autor ao receber reconhecimentos, não só de visitantes do Brasil, mas de outros países, como: Alemanha, Japão, Espanha, França. "A resposta tem sido muito positiva. Recebo os elogios pelo WhatsApp e e-mail de admiradores de outros países. Também acho interessante a confusão que alguns fazem, quando veem a exposição virtual e me ligam perguntando onde os quadros estão expostos", conta com humor.
A formatação virtual retrata a telas físicas, com os tamanhos originais plotados nas imagens individuais e uma galeria 3D em que o observador pode navegar pelos quadros, com as legendas abaixo, posicionados em paredes. "O sentimento da exposição é colocar o observador para refletir sobre a identidade cultural do município, que devido o corre-corre da rotina e olhar abaixo do horizonte impede que o juiz-forano dê o devido valor a importância do patrimônio histórico. Exemplo disso foi a demolição do Stella Matutina".
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