Grupo de Apoio a Pessoas com C?ncer H? quase um ano em Juiz de Fora, o grupo j? possui 187 pessoas cadastradas
S?lvia Zoche
08/12/2004
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O Grupo de Apoio a Pessoas com C?ncer (GAPC) faz um ano, em Juiz de Fora, no dia 19 de janeiro de 2005. A organiza??o filantr?pica surgiu em S?o Jos? dos Campos e possui entidades espalhada pelo pa?s. Juiz de Fora ganhou uma filial por ser uma cidade p?lo na ?rea oncol?gica.
A assistente social do grupo, Ari?dina Aparecida Schaeffer, diz que o grupo teve boa aceita??o. "A oncologia causa sensibiliza??o. Al?m de aparecer muito na m?dia, aparece na casa das pessoas e Juiz de Fora ? uma cidade que trabalha muito nessa ?rea".
Prioridades
A prioridade do GAPC s?o as pessoas carentes da comunidade. Mas nada impede
que uma pessoa de n?vel social alto v? procurar ajuda. "N?o significa que
todos receber?o a mesma assist?ncia. Al?m da ajuda m?dica, n?s damos
assist?ncia emocional. Uma pessoa com posses pode comprar rem?dios e
suplementos, mas aqui ela pode fazer aulas de artesanato e se integrar com pessoas
que passam pela mesma situa??o", explica Ari?dina.
Outro ponto importante ? que o GAPC atende pacientes maiores de 18 anos. "Sabemos que a Funda??o Ricardo Moys?s Junior atende muito bem a demanda infantil, em Juiz de Fora. Ficou decidido, verbalmente, que ao chegar uma crian?a aqui, n?s encaminharemos ? funda??o. Se um adulto for procurar assist?ncia na funda??o, eles nos encaminhar?o", diz.
Para ajudar as pessoas com c?ncer, o primeiro passo do GAPC ? fazer o cadastro da pessoa que pede ajuda. Ela deve levar o documento comprovando que est? em tratamento. Caso n?o esteja, o grupo marca um hor?rio com um m?dico. "? imprescind?vel que a pessoa com c?ncer esteja em tratamento. J? aconteceu casos de pessoas chegarem at? aqui e dizer que havia parado de ir ao m?dico e tomava o mesmo medicamento h? anos, sem saber se era aquele que deveria usar. Neste caso, n?s marcamos um hor?rio com um m?dico de algum hospital oncol?gico para pessoa recome?ar o tratamento ", relata Ari?dina.
O segundo passo ? saber a necessidade de cada paciente. Atrav?s de conv?nios com farm?cias, distribuidora de alimentos, de suplementos e cir?rgicas, o grupo consegue alguns dos produtos necess?rios aos pacientes. "Pedimos que parcelem o pagamento e nos d?em alguns dias. O paciente n?o pode esperar que consigamos juntar dinheiro. Ele tem pressa e os nossos parceiros nos ajudam, dando prazos para pagamento", diz a assistente.
Atividades
Em 2004, as atividades foram na ?rea de artesanato, como pintura em
tecido, biscuit e embalagens. Para 2005, o grupo vai
organizar um projeto para o cultivo de hortas e j? possuem at? um
agr?nomo como volunt?rio. "Como o artesanato chama a aten??o somente das
mulheres, pelo menos aqui, vamos fazer o cultivo de plantas para que os
homens possam participar de projetos sociais", argumenta Ari?dina.
Horta do GAPC | Artesanato |
Para o ano que vem, al?m das aulas de cultivo haver? aulas de como se fazer bijuteria, arranjos florais, pinturas em madeira, maquiagem, fuxico e tric?. As aulas de artesantato n?o s?o somente para os pacientes oncol?gicos, mas tamb?m a comunidade em geral.
Participa??o
Al?m dos conv?nios, a organiza??o filantr?pica depende de doa?es da
comunidade. E n?o somente de dinheiro, mas tamb?m de medicamentos, roupas,
cobertores, alimentos, suplementos...
Cestas b?scias | Fraldas geri?tricas |
Desde o in?cio, o GAPC conta com a colabora??o de volunt?rios. S?o psic?logos, advogados, farmac?uticos, diversos profissionais de artesanato, agr?nomos. "Quando come?amos a divulgar o trabalho do grupo em Juiz de Fora, a primeira pessoa a nos procurar n?o foi um paciente e sim um volunt?rio", diz Ari?dina.
Estoque de rem?dios | Medicamentos diversos |
Quem quiser participar como volunt?rio ou pedir ajuda ao GAPC, pode ligar para 3215-9736, de segunda a sexta, de 8h ?s 17h. O endere?o ? Rua S?o Sebasti?o, 1335.
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