Amaer precisa de parcerias para sobreviver Entidade que oferece emprego a egressos do sistema penitenci?rio procura novos conv?nios para cumprir fun??o social


Thiago Werneck
Colabora??o*
06/07/2007

Eram 150 egressos, que atrav?s da Amaer, Associa??o Municipal de Apoio aos Egressos e Recuperandos do Sistema Penitenci?rio, trabalhavam para o Demlurb. Atualmente s?o cerca de cem, mas eles encerram suas atividades dentro de um m?s, por causa do fim da parceria no dia 14 de agosto de 2007. Por isso os egressos, que h? tempos contavam com essa fonte de renda, est?o apreensivos.

O medo de n?o conseguir outro emprego e comprometer a renda familiar ? o que mais preocupa. "A Amaer abriu as portas para gente, mesmo sem termos os nossos direitos trabalhistas. Mas faltou organiza??o do poder p?blico. Enquanto n?o completamos um ano de liberdade, ou, terminamos tempo de condicional, ou, encerramos d?vidas com a justi?a, n?o conseguimos nosso atestado de bons antecedentes. Assim fica muito dif?cil de conseguir um emprego" lamenta a empregada na entidade, Cristiane Brasileiro de Jesus.

Apesar dos egressos acreditarem no fim da Institui??o, ainda h? expectativa de que entidade sobreviva. A presidente da Amaer, Rita de C?ssia Rotondo Frizero, avalia que algo precisa ser feito. "N?o podemos ficar parados, ainda temos que correr atr?s de novos parceiros. Por problemas trabalhistas o Demlurb teve que romper o conv?nio e fazer o concurso para aprova??o de novos funcion?rios. Mas ainda temos a esperan?a de que Amaer prevale?a, para mantermos essa reintegra??o dos presos com a sociedade", afirma.

*Thiago Werneck ? estudante de Jornalismo da Universidade Federal de Juiz de Fora


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