Sexta-feira, 09 de novembro de 2007, atualizada às 15h20
UFJF espera contratar 241 professores, dos 2,8 mil que devem entrar em 35 universidades públicas de todo país nos próximos anos
Repórter
O Congresso Nacional aprovou o projeto de lei que disponibiliza orçamento para contratação de 2,8 mil professores e cinco mil técnicos administrativos para as universidades de todo Brasil. A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) já enviou o pedido de contratação de 241 professores e 250 técnicos administrativos para instituição.
O projeto de lei faz parte do plano do governo federal de expansão da universidades públicas do país. A UFJF foi umas das 35 instituições que já enviou projeto de adesão ao programa (Reuni) e, por isso, espera ser contemplada com funcionários que atendam a expectativa da Universidade de abrir mais oito mil vagas nos próximos cinco anos.
Segundo o Pró-reitor de Planejamento e Gestão, Manoel Palácios
, em 2008, a Universidade pede ao
Ministério da Educação (MEC)
a contratação de 50 professores
e 50 técnicos administrativos. "Isto está previsto em nosso projeto de expansão
que prevê investimentos para abrir um curso de nutrição e em cursos de ciências
tecnológicas e também no setor de artes em 2009"
, revela.
Para 2010, a proposta é investir em Ciências Sociais e Humanas e, por isso, no total, a instituição espera a contratação de quase 500 novos funcionários. Depois que o Projeto de Lei for sancionado pelo presidente da República, o Ministério da Educação fará a distribuição de vagas, de acordo com os projeto já enviados pelos reitores. A partir daí, cada universidade lançará seu próprio edital. Nos processos mais rápidos, as novas vagas devem ser preenchidas em cerca de três meses.
Segundo a assessoria de comunicação do MEC, boa parte dessas quase três mil contratações serão feitas para reposição de professores e funcionários que se aposentaram ou deixaram a rede pública de ensino. Um terço das contratações deve acontecer para formação de novas Universidades públicas, em cidades de grande porte que ainda não têm ensino superior gratuito.