Professores municipais decidem manter a greve que já dura 20 dias
Repórter
Os professores da rede municipal de ensino decidiram manter a greve da categoria, que já dura 20 dias. Em assembleia realizada nesta segunda-feira, 18 de maio, centenas de profissionais se reuniram para ouvir e votar uma possível contraproposta da Prefeitura. Porém, duas horas depois do início da assembleia, a comissão do Sindicato dos Professores (Sinpro) ainda não havia terminado a reunião com o secretário de Administração e Recursos Humanos (SARH), Vítor Valverde. Os professores entenderam a demora como uma afronta à campanha salarial e decidiram manter o movimento de greve.
Mais tarde, a SARH informou que não houve avanços nas negociações com o sindicato. A Prefeitura Municipal de Juiz de Fora (PJF) mantém o posicionamento de que não tem como conceder qualquer reajuste salarial aos professores. Mesmo assim, o órgão sinalizou para a continuidade das negociações. Uma nova reunião ocorre nesta terça-feira, dia 19, às 10h.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores de Juiz de Fora (CUT), Péricles de Lima, comandou a assembleia desta segunda e garantiu que a greve não terá fim enquanto a PJF não apresentar uma "proposta decente". "Se a Prefeitura não tem pressa para apresentar suas contrapropostas, nós não teremos pressa para acabar com o movimento."
Após a assembleia, os professores saíram em passeata pelas ruas do Centro da cidade até a sede de Secretaria de Educação, na praça Antônio Carlos. A categoria se reúne novamente na próxima quarta-feira, às 15h, no Teatro Pró-Música. Segundo o Sinpro, 85% dos professores da rede municipal aderiram à greve.
Os textos são revisados por Madalena Fernandes
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