Terça-feira, 26 de agosto de 2014, atualizada às 16h49

Exposição coletiva destaca os 160 anos da Santa Casa de Juiz de Fora

Eduardo Maia
Repórter
Santa Casa Exposição

No encerramento do mês de comemoração pelos 160 anos da Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora, uma exposição que destaca o trabalho de pacientes, colaboradores e renomados artistas plásticos da cidade, propõe um tom artístico à celebração. As telas serão expostas no Salão Nobre da instituição para visitação do público nesta quinta-feira, 28 de agosto, a partir das 14h.

O objetivo de resgatar importantes elementos da história da instituição ganha ainda mais vida com a participação de nomes consagrados das artes plásticas em Juiz de Fora, em conjunto aos trabalhos realizados nas oficinas do projeto Vida Saudável Plasc. A obra ganha contornos especiais com os trabalhos de Ricardo Barcellos, Gerson Guedes, Mário Tarcitano, João "Ileso", Regina Kopke, Adélia Sena, Valéria Faria, Maria Tasca, Artur Laizo, Natalie Evaristo, Heloiza Curzio e Mendes Mauro. Cada um deles irá retratar – sob sua ótica e técnica individuais – momentos marcantes na história da instituição.

"Serão mais de 30 telas expostas no Salão Nobre, que depois serão distribuídas por espaços da Santa Casa. São de autoria de profissionais renomados junto de nossos pacientes. O objetivo é envolver pessoas que direta ou indiretamente participam da história da Santa Casa. Todos este artistas tem momentos de suas vidas em comum com esta instituição. Estamos constituindo o marco desta existência, tanto como unidade destas pessoas, quanto de sua singularidade", explica a coordenadora do programa Vida Saudável Plasc, Adriana Gomes.

As telas expostas ilustram tanto elementos que auxiliam no registro da história da instituição, quanto peculiaridades artísticas de cada expositor. "As peças destacam detalhes da cada artista. Temos, por exemplo, um paciente que é sapateiro e sua filha é professora de música. Ele propõe uma junção de ambos os ofícios, retratando em sua tela um sapato e uma nota musical. São peças de uma sensibilidade fantástica", observa Adriana.

Tela de Bia Britto, colaboradora da Santa Casa; a obra se chama “Proteção e Amparo”, foi produzida sob as técnicas de óleo sobre tela e textura. Foto: DivulgaçãoAlém das peças, o evento também irá contar com a apresentação de esquetes da peça "Ciranda de Luta", do Grupo Divulgação, com atores da terceira idade; e com o canto do grupo "Recordando em Serenata", formado por integrantes da Associação de Aposentados e Pensionistas de Juiz de Fora.

A exposição A Arte de Contar uma História de Vida é gratuita e aberta à comunidade. Os interessados devem  reservar vaga pelo telefone 3257-7500. A programação reserva, ainda, uma surpresa: aqueles que marcarem presença no evento irão participar de uma atividade que deixará seus nomes registrados na história da instituição.

Com informações da Santa Casa de Juiz de Fora

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