Quinta-feira, 30 de julho de 2015, atualizada às 16h20

Semana do Aleitamento Materno será aberta neste sábado

amamentação

Para abrir a Semana Mundial de Aleitamento Materno, a Aliança Mulheres pela Maternidade Ativa de Juiz de Fora (AMMA-JF) organiza para o próximo sábado, 1° de agosto, um encontro de mães que amamentam seus filhos, no Museu Mariano Procópio. O evento será das 10h às 13h, e acontece, simultaneamente, em mais de 50 cidades, sendo 15 delas em Portugal. A ação com tema 'Um abraço de amor e carinho' pretende estimular a prática da amamentação entre as mães.

Além de alertar para os benefícios do aleitamento para o desenvolvimento do bebê, o mamaço vai defender a ampliação da licença-maternidade para facilitar a amamentação de bebês de mães trabalhadoras. A temática vai de encontro com o motim da campanha de 2015, definido pela Waba (World Alliance for Breastfeeding Action), que é "amamentar e trabalhar: para dar certo o compromisso é de todos".

Direito de amamentar no Brasil

Pela lei, as mulheres brasileira têm direito a quatro meses de licença-maternidade. Programas do governo, como Empresa Cidadã, incentivam que as companhias estendam esse período para seis meses. No entanto, esse tempo é considerado insuficiente por pediatras e psicólogos que defendem que a mãe deva ter mais tempo a se dedicar à maternidade no primeiro ano de vida, não só para amamentar, mas para dar mais atenção ao desenvolvimento infantil neste período.

Uma das críticas do sistema atual adotado no Brasil, é que, ao retornar ao trabalho, para que a amamentação do bebê seja mantida até o sexto mês, a lei prevê períodos de tempo para que a mulher alimente ou retire leite para seu filho. Esse período pode ser dividido em dois diários de 15 minutos para aliviar as mamas ou um de 30 minutos, que pode ser combinado na entrada, saída ou no horário de almoço da mãe. São poucas as mulheres, no entanto, que conseguem manter este ritmo.

O desânimo com a amamentação acontece por falta de apoio da família, do próprio parceiro, dos amigos, dos colegas de trabalho e do próprio empregador. Outra reclamação recorrente é a falta de estrutura no local de trabalho para a mulher retirar o leite materno ou mesmo o tempo insuficiente de deslocamento do serviço até em casa para amamentar a criança. O estresse gerado por todo este cenário leva a mãe desistir da amamentação precocemente.

Com informações da AMAC

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