Bons negócios para vendedor de sombrinhas

Bons neg?cios para vendedor de sombrinhas Per?do chuvoso movimenta com?rcio de sombrinhas e guarda chuvas e lojistas e ambulantes riem ? toa

Veja o que o gerente de loja, Werson Lopes, fala sobre o aumento da venda das sobrinhas com a chuva dos ?ltimos dias em Juiz de Fora

Elas s?o de v?rios tamanhos e cores. S?o muitos os modelos, do tradicional ao "oriental". Muitas vezes s?o esquecidas por seus donos ou t?m pequena vida ?til, suportam somente algumas trombas d`?gua e n?o ag?entam um vento mais forte, ela vira, quebra e te deixa na "m?o", ou melhor, na chuva.

Sombrinhas e guarda chuvas enfeitam a cidade. Galerias cheias, corre-corre, o ritmo da cidade ? alterado. 2007 chegou e "S?o Pedro" tem sido o personagem principal at? o momento. Se a popula??o se queixa de sombrinhas batendo no rosto, ruas cheias, n?o se pode dizer o mesmo de um outro segmento. As lojas especializadas e os ambulantes riem com o aumento de vendas nesse per?odo, para eles o "tempo ruim" traz lucros e um "tempo bom" na economia.

Numa loja do centro foram vendidas mais de cem sobrinhas em ?nico dia. "Eu fiquei com dor de cabe?a de tanto vender", diz a vendedora Marina S?. J? a outra vendedora, Liliane Rattes, comenta que sozinha vendeu 40 em um dia. "Minha m?o est? doendo de tanto abrir e fechar guarda chuva", brinca.

Segundo gerentes e vendedores, 80% da p?blico que entraram nos estabelecimentos est?o a procura da prote??o contra a chuva. Os pre?os e modelos s?o muitos, a partir de R$ 10,00 e os mais resistentes ultrapassam a casa dos R$ 50. "A maioria entra aqui pedindo aquele guarda chuva que n?o seja de cam?lo", diz o vendedor Thiago Henrique, alegando que os "piratas" s?o descart?veis.

A cliente Madalena Perantoni, de 41 anos, foi uma que foi deixada na m?o pelo seu protetor de dias chuvosos. Comprou de uma vez uma sombrinha e um guarda chuva para o esposo. "Os nossos quebraram e nesse per?odo n?o d? pra ficar sem", revela.

Entre os modelos o "guarda-chuva barraca", em lojas especializadas chegam ao valor de R$ 50 ? um dos que mais tem sa?do. Pelas fortes chuvas os tradicionais t?m perdido um pouco a vez. Maria Virginia, 64 anos, deixou de lado a velha sombrinha por uma maior. "Estou comprando outra porque ? maior, mais ampla, a chuva est? muito forte", diz.

Para quem gosta de andar em dias de chuva sem perder o estilo, outras op?es surgem no mercado. Apesar de n?o ser muito vendida, o modelo "oriental" agrada parte da popula??o; e para os vendedores d? um maior lucro.

*Guilherme Oliveira ? estudante do 5? per?odo de Jornalismo da UFJF

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