Lojas apostam em promoções para atrair consumidores durante o feriado prolongado
*Colaboração
Nos dias de feriado, o comércio de Juiz de Fora costuma amargar prejuízos, já que as lojas ficam fechadas. Por isso, para driblar a queda no movimento, muitos empresários apostaram nas promoções.
Segundo a gerente de uma loja de acessórios femininos, Fernanda de Paula, o feriado diminui em até 15% o fluxo de pessoas no local, comparando com os dias normais. Ela destaca que o prejuízo não é apenas no dia em que a loja fica fechada. "É claro que um dia sem funcionar representa uma queda muito grande. Mas o que prejudica mais é quando é possível emendar a folga, porque muitas pessoas viajam e a rua fica vazia."
Fernanda comenta que foi preciso fazer uma promoção específica para o período. "Começamos uma promoção na quarta-feira, 22 de junho, sabendo que teríamos essa queda e que a loja não abriria na quinta. Essa é uma maneira de ter uma queda menor no movimento do que prevíamos. A promoção será encerrada no sábado."
A supervisora de uma loja de calçados, Débora Matias, afirma que o estabelecimento colocou os produtos a preços promocionais na véspera do feriado de Corpus Christi. Apesar de a loja ter ficado um dia fechada, ela acredita que o balanço da liquidação já é positivo. "Meu movimento aumentou 30% desde o lançamento da promoção."
Para a gerente de uma loja especializada em bijuterias, Mônica Faustino, o feriado prolongado não está significando queda nas vendas. "Pelo contrário, meu movimento aumentou 30%. "Muitas pessoas vão viajar, mas também quem mora em outras cidades acaba aproveitando a época para retornar à cidade", diz. Na loja onde trabalha, os itens também estão em promoção.
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De acordo com Belotti, existe um entendimento e algumas empresas já funcionam nesses dias. "Quem abre no feriado já está percebendo que existe uma diferença. É claro que ainda falta criar a cultura e o hábito." Ele acrescenta que o colaborador não terá prejuízos em caso de opção por trabalhar durante o feriado. "Ele terá a folga garantida e recebe mesmo se a loja não vender nada."
*Victor Machado é estudante do 7º período de Comunicação Social da Faculdade Estácio de Sá
* Colaborou Jorge Júnior
Os textos são revisados por Thaísa Hosken
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