Feira de Economia Solidária movimenta JF, visando a valorização e a integração de artesãos e produtores
*Colaboração
A Feira Regional da Economia Popular Solidária movimenta o Centro de Juiz de Fora até este sábado, 15 de outubro. Ao todo são 40 municípios da região e cerca de cem expositores, apresentando produtos da agroindústria e artesanato na Praça do Riachuelo.
Esta é a quarta edição da feira, que tem como objetivo fortalecer os trabalhadores, gerar renda e incentivar a formação de associações e cooperativas, além de valorizar e resgatar a cultura regional. Para uma das organizadoras da feira, Ângela Vilela Pinto, o evento é uma oportunidade de divulgar para a sociedade a economia solidária. "Muitos não conhecem esses trabalhos que servem como complementação de renda para os produtores. É uma forma de aproximar a sociedade e os expositores."
Outro benefício destacado por Ângela é a interação entre os próprios produtores. "É claro que existe o benefício de poder comercializar os produtos sem ter despesas para expor, mas o foco não é o ganho financeiro. Os expositores fazem contatos, aprendem com os outros e vão absorvendo novas ideias. É uma troca de informações."
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Uma das expositoras do evento, a produtora de roupas infantis de Cataguases, Cláudia Ferreira Guerra, afirma que já teve oportunidade de fazer contato com empresários do ramo. "Algumas pessoas de lojas já me procuraram com a intenção de comprar os meus produtos para revender." Para ela, o principal benefício da feira é a divulgação dos trabalhos realizados pelos produtores.
Segundo a diretora regional da Secretaria de Estado de Trabalho e Emprego de Minas Gerais, Martha Schmidt, a feira é uma forma de estimular que os produtores tenham a autogestão, democracia solidária e respeito ao meio ambiente. "Os expositores que participam do evento são incentivados a trabalhar os conceitos, os valores e a agir de uma maneira que seja benéfica para o próprio profissional e para a sociedade."
Martha ainda destaca a valorização pessoal dos produtores. "Todo trabalho manual tem o seu valor, principalmente para quem está confeccionando. Quando os visitantes passam pela feira, admiram os produtos, compram, é uma maneira de valorizar o trabalho desses artesãos e incentivá-los a continuar."
*Victor Machado é estudante do 8º período de Comunicação Social da Faculdade Estácio de Sá
Os textos são revisados por Thaísa Hosken
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