Terça-feira, 30 de julho de 2013, atualizada às 15h34

Papelarias apostam em aumento de até 30% nas vendas no período de volta às aulas

Eduardo Maia
Repórter
Papelaria

A primeira semana de agosto marca o fim das férias e o retorno às aulas do segundo semestre letivo de 2013. As  lojas de materiais escolares de Juiz de Fora já estão se preparando para oferecer um atendimento satisfatório ao cliente, no período que propicia um movimento até 30% maior do que os dias comuns.

A estatística é do proprietário da papelaria MEC, Alfredo Ribeiro Braga. Segundo ele, o movimento já começou a melhorar desde a última segunda-feira, 29, com aumento imediato nas vendas, num percentual estimado em 20%.

Braga afirma que a sua equipe tem concentrado esforços para um atendimento mais rápido ao cliente, inclusive com a contratação de mais três funcionários para cada unidade da papelaria. Ele explica que as vendas do período são mais voltadas à complementação do material escolar, com maior saída de produtos de curta vida útil, como lápis de cor, cadernos, cola e borracha.

Na papelaria Palimontes, a expectativa é de crescimento das vendas a partir da próxima quinta-feira, 1º de agosto. De acordo com o gerente da loja, Márcio Gomes Machado, até o momento o movimento continua em ritmo normal, mas a perspectiva de aquecimento do comércio é para os primeiros dias de agosto. "Estamos preparados para atender a nossa clientela nesse período, com produtos em loja e estoque, no gosto do cliente", reforça.

Materiais técnicos

A venda de materiais específicos para as áreas de arquitetura e engenharia, como artigos para desenho técnico, pintura e para fins artísticos também apresenta crescimento no período. De acordo com a gerente da loja Jopan, Patrícia Silva Machado, as vendas no início e no meio do ano superam em torno de 40 a 50% o período de menor movimento. "Isso se dá pela grande demanda dos cursos técnicos e superiores nas áreas que vem sendo oferecidos em Juiz de Fora", explica.

Patrícia diz ainda que aplica uma margem de lucro que permita equilibrar os preços de produtos, em relação aos impactos dos impostos. "Tento manter a linha de preços para evitar grandes aumentos, principalmente dos produtos importados", garante.

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