História de Sucesso: Galdino

Aparecido Galdino No in?cio uma carrocinha de churrasco e sandu?ches, hoje um
dos restaurantes mais movimentados de Juiz de Fora

Quem n?o conhece o Mexid?o do Galdino? O sucesso come?ou h? mais de 20 anos e id?ia foi oferecer alimenta??o de madrugada, com a lanchonete aberta 24 horas, algo que faltava em Juiz de Fora. Com fartura e qualidade, o mexid?o ficou famoso e deu a Aparecido Galdino (foto ao lado) o retorno para ter um neg?cio de sucesso.

Tudo come?ou com uma barraca de sandu?che e churrasquinho na Avenida dos Andradas. "Sempre trabalhei com muita fartura e bom atendimento. O cliente gosta disso e vira fregu?s. Trabalhava de madrugada e com alguns anos ganhei uma freguesia fixa", recorda Galdino.

A partir da?, o primeiro passo foi comprar o A?ougue que ficava em frente a sua carrocinha e transformar em lanchonete. A clientela aumentava e o trabalho tamb?m. "A melhor propaganda que existe ? a do boca a boca. Pessoal vem gosta e fala para outra pessoa que chama outra e assim por diante. Mas estava ficando muito trabalhoso, resolvi vender e voltei a trabalhar com carrocinha s? que dessa vez no bairro S?o Mateus", lembra.

Vendendo sandu?ches e churrasquinho, Galdino n?o se manteve muito tempo afastado de um restaurante e mais uma vez abriu uma casa. "Foram dois locais antes de chegar nesse aqui. Um local espa?oso e onde a gente recebe em m?dia mil pessoas por dia", conta Galdino.

E se voc? acha que Galdino apenas administra seu restaurante, n?o imagina que na cozinha ele tamb?m d? seus pitacos. "Eu fa?o de tudo aqui. Apertou na cozinha vou para l?, dou uma olhada em como as por?es e pedidos est?o saindo e coloco a m?o na colher tamb?m. Fa?o o corpo a corpo com o cliente aqui embaixo e ainda trabalho a parte administrativa. Vivo o dia inteiro dentro desse restaurante", conta.

Galdino acredita que essa participa??o direta em todos os setores do restaurante ? o que ganha o cliente. "O fregu?s tem que sentir a presen?a do dono, que est? sendo bem servido e que ele ? importante no restaurante. Por isso, quando posso vou a mesa e cumprimento o cliente. Na cozinha s? deixo sair pratos 100%, porque ? olho do dono que engorda o porco", brinca.

O caminho do sucesso

Para obter o sucesso tr?s palavras norteiam os trabalhos de Galdino: qualidade, pre?o e quantidade. Esse trip? ? eleito por Galdino como o respons?vel pela fama do carro chefe de seu restaurante. "Tem muita gente que abre neg?cio e n?o fica mais de seis meses, um ano na ativa. ? porque n?o tem amor pelo que faz", relata.

O primeiro conselho para quem quer investir ? gostar do que faz. "Voc? tem que ter amor por aquilo em que vai empregar seu dinheiro, sen?o o neg?cio n?o vai para frente". Palavra de quem j? foi torneiro mec?nico, empregado da Embraer, de f?bricas, sider?rgicas, gar?om, entre outras profiss?es, mas que encontrou sucesso quando entrou em sua ?rea.

A paix?o pela culin?ria vem de fam?lia e as refei?es que agradam os clientes n?o t?m segredo guardado a sete chaves. "N?o adianta economizar em produtos. Desde o come?o compro o melhor arroz e feij?o, uma carne boa. Tem gente que pensa que fazer mexido ? s? misturar os produtos, mas n?o ? bem assim. Tem que saber como fazer e ter qualidade em cada um dos ingredientes".

Depois disso ? hora de primar na quantidade e pre?o. "As pessoas vem aqui e pedem um mexido para tr?s, comem e saem satisfeitas. Tem lugar que voc? paga caro e vem pouca coisa. Cliente n?o vai querer voltar, todo mundo gosta ? de fartura e se pagou bem, ele quer ser bem servido", avalia Galdino.

Para o empres?rio quem trabalha em restaurante tem que pensar em movimento rotativo. "N?o adianta jogar o pre?o l? no alto e deixar seu espa?o vazio. A casa aqui est? sempre cheia, com gente entrando e saindo. Com pre?o bom voc? atrai o fregu?s", ressalta.

Para o futuro Galdino espera abrir franquias em Juiz de Fora e por que n?o, em outras cidades. "Vamos fixar nesse espa?o e depois quem sabe espalhar nossa marca. J? estou moldando um gerente agora, para que ele possa fazer esse papel de corpo a corpo com o cliente. Aos poucos a gente chega l?", completa.

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