SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A criação do Ministério da Segurança Pública, anunciada por Lula (PT) durante a campanha, não é consensual entre aliados. A preocupação é não fragilizar demais a pasta da Justiça, que perderia as polícias Federal e Rodoviária Federal.
Além disso, já está certa a saída da Funai da estrutura do ministério, que deve ir para a nova pasta dos Povos Originários. Uma alternativa seria trazer para a alçada da Justiça temas relativos a mulheres, negros e direitos humanos, mas cada uma dessas áreas deverá ter sua própria secretaria.
O Ministério da Justiça, assim, ficaria restritos a temas como penitenciárias, refugiados, direitos do consumidor e concorrência econômica.
Na campanha de 2002, Lula também prometeu uma pasta para a Segurança Pública, mas desistiu após intervenção de Márcio Thomaz Bastos, que assumiu a Justiça. Aliados não descartam novo recuo agora.
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